Cultura

Astérix chama Assange para aventura sobre o jornalismo dos romanos

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, foi transformado em jornalista no próximo livro de Astérix. Em ‘O papiro de César’, que aborda a propaganda e a comunicação social na Gália, há também personagens inspiradas em alguns dos conselheiros de Sarkozy.

Estes romanos estão doidos, repete Obélix e com razão, em vésperas da irredutível aldeia gaulesa ter de lidar com um novo problema.

A próxima aventura de Astérix chega às livrarias no dia 22 e tem oito personagens novas, uma das quais inspirada no fundador do Wikileaks, Julian Assange, que em ‘O papiro de César’ vai ser Gerapolemix.

“Assange foi um modelo para esta personagem”, garantiu o guionista Jean-Yves Ferri, revelando que Gerapolemix esteve mesmo para se chamar Wikilix.

O papel de Assange, perdão, de Gerapolemix será revelar como é feita a propaganda e o jornalismo nos dois jornais de toda a Gália ocupada pelo invasor (Toda? Não!), o Le Mundus (não confundir com o Le Monde, pediram os autores) e o Matin de Lutèce.

‘O papiro de César’ foi apresentado ontem na Torre Eiffel, em Paris, pelo guionista Jean-Yves Ferri e pelo desenhador Didier Conrad, na presença de Albert Uderzo, de 88 anos, e da filha de René Goscinny.

Foi em1961 que surgiu o primeiro livro das aventuras de Astérix, o herói gaulês criado por Uderzo e Goscinny: mas este morreu em 1977 e o primeiro retirou-se em 2011 por cansaço.

Há dois anos, Ferri e Conrad retomaram a saga com ‘Astérix entre os Pictos’, que se tornou num sucesso de vendas.

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