Nas Notícias

Assunção Cristas admite que Portugal aprendeu a ‘lição’ com os incêndios de 2017

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, admitiu hoje, em Leiria, que Portugal aprendeu a ‘lição’ com os graves incêndios de 2017 e disse querer acreditar que o país está agora mais bem preparado.

Numa visita ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, distrito pelo qual foi eleita deputada, Assunção Cristas assistiu esta manhã ao ‘briefing’ habitual com todas as entidades envolvidas na prevenção e combate aos incêndios.

Aos jornalistas, a líder do CDS-PP, adiantou que “muito do que está a ser feito agora decorre da lição e da aprendizagem que ocorreu na decorrência de um ano trágico, como foi o ano passado”.

“A mensagem [transmitida no ‘briefing’] foi de que é preciso não desvalorizar nenhum incêndio, porque todos eles começam pequenos”, sublinhou, admitindo que o que está a ser feito está “diretamente ligado a essa experiência trágica e infeliz”.

Assunção Cristas afirmou ainda que quer acreditar que Portugal está agora mais bem preparado, sobretudo, porque “há uma atenção maior por parte de todas as populações” e todos terão “aprendido mais alguma coisa”.

Sobre os meios disponibilizados pela Autoridade Nacional da Proteção Civil, a deputada centrista considerou que “nunca são todos os que são necessários” e que todos querem.

“Tudo o que existe, e em alguns casos com reforço, está pré-posicionado e isso é o mais importante. O tempo para exigir mais meios e mais prontidão já foi. Hoje é o tempo de nos solidarizarmos com quem está na linha da frente, a dar o seu melhor com os recursos e os meios que tem, coordenando tudo aquilo que existe por parte das várias entidades”, disse.

A líder do CDS-PP destacou ainda que todos os operacionais desejam que tudo “corra pelo melhor no apoio às populações e à limitação de fogos, que certamente ocorrerão”, mas que se espera “que possam ser debelados logo no princípio”.

“Ouvi hoje esta mensagem de reforçar toda a primeira intervenção de forma muito musculada porque sabemos que quando as coisas são logo atacadas no início a probabilidade de não termos problemas é muito maior. Além de toda a vigilância e prevenção, que continuam a ser muitíssimo importantes”, precisou.

Assunção Cristas referiu também que a sua presença no CDOS de Leiria foi um sinal para mostrar a sua “preocupação”, “atenção” e “solidariedade”, assim como para “dar uma palavra de apoio a todas as entidades que estão envolvidas no terreno, num tempo que agora está mais difícil”, devido à “onda de calor”, que “pode trazer complicações nesta área”.

O grande incêndio de Pedrógão Grande, em junho de 2017, fez 66 mortos e mais de 200 feridos, destruiu cerca de 500 casas e quase 50 empresas.

Já em outubro, 50 pessoas morreram e cerca de 70 ficaram feridas, tendo sido destruídas total ou parcialmente cerca de 1.500 casas e mais de 500 empresas, atingindo 36 municípios da região Centro.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa

Artigos relacionados

Estudo sugere que bactérias sobrevivem em meio hospitalar através da degradação de plásticos

Um estudo liderado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) sugere…

há % dias

Euro Dreams resultados de hoje: Chave do EuroDreams de segunda-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

Números do Euromilhões: Chave de sexta-feira, 10 de maio de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 10 de…

há % dias

13 de maio, nasce o médico e investigador Georgios Papanicolaou

No dia 13 de maio de 1883, nasce Georgios Papanicolaou, médico e investigador grego que…

há % dias

Emprego atinge máximo histórico em Portugal apesar do aumento na taxa de desemprego

A Randstad Portugal acaba de publicar a sua análise aos resultados do Inquérito ao Emprego…

há % dias

10 de maio, começa a Bücherverbrennung, a queima de livros nazi

A Bücherverbrennung, que em português significa “queima de livros”, começou a 10 de maio de…

há % dias