Nas Notícias

Associações de Pais contestam devolução dos manuais escolares

Encarregados de educação devem devolver manuais a partir do dia 26 de junho, o que desagrada à Confederação das Associações de Pais (Confap), que alega que há conteúdos que ficaram por lecionar.

O prazo para devolução dos manuais escolares, nas escolas, arranca no dia 26 de junho, logo após o final do ano letivo.

Os pais ou encarregados de educação devem descolar-se ao estabelecimento de ensino e proceder à entrega dos livros – os prazos definidos inicialmente foram alterados, em virtude do prolongamento do ano letivo, como resultado da pandemia.

Mas também como resultado da pandemia, os professores não puderam lecionar todos os conteúdos. E nesse sentido a Confap discorda da devolução dos livros, uma vez que os mesmos serão necessários para recuperar esses conteúdos perdidos.

Jorge Ferreira de Ascenção, presidente da Confap, salienta, em declarações reproduzidas pelo Jornal de Notícias, que “as escolas não cumpriram os programas” e que “no início do próximo ano será preciso recuperar esses conteúdos”, pelo que a manutenção dos manuais faria todo o sentido.

“É preciso alterar tudo, incluindo a avaliação e os métodos pedagógicos”, sustenta Ferreira de Ascenção.

O dirigente critica ainda “a bíblia dos manuais” que está na base do ensino, considerando que, enquanto este sistema vigorar, os alunos não podem dispensar os livros que estão em sua posse.

Em destaque

Subir