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Associação de Guarda diz que GNR deveria ter formalizado queixa após agressões a formandos

O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG) disse hoje que a GNR deveria ter formalizado queixa quando tomou conhecimento do alegado espancamento de dez formandos em treinos num curso em Portalegre.

“Quando a Guarda tomou conhecimento deveria ter informado”, disse César Nogueira em declarações à agência Lusa, referindo-se aos inquéritos entretanto abertos pelo Ministério Público e pela Inspeção-Geral da Administração Interna.

“A GNR é um órgão de polícia criminal, é uma autoridade, e por isso tem uma responsabilidade acrescida”, disse.

Cerca de dez formandos do 40.º curso de guardas do Centro de Formação da GNR, em Portalegre, terão sofrido graves lesões e traumatismos durante o módulo “curso de bastão extensível”, que obrigaram em alguns casos a internamento hospitalar e a intervenções cirúrgicas.

A notícia foi avançada pelo jornal de Notícias, referindo que as alegadas agressões ocorreram entre 1 de outubro e 9 de novembro.

A Guarda Nacional Republicana confirmou à Lusa a ocorrência numa ação de formação de dez formandos, tendo determinado um processo de averiguações, que ainda não está concluído.

Para César Nogueira, um processo de incidentes não é um processo de averiguações.

No domingo, o Ministério da Administração (MAI) Interna ordenou à Inspeção-Geral da Administração Interna a abertura de um inquérito sobre o alegado espancamento.

Segundo o MAI, este inquérito visa o “apuramento dos factos e determinação de responsabilidade” sobre o caso, que a confirmarem-se “não são toleráveis numa força de segurança num Estado de Direito democrático”.

Já o Ministério Público anunciou hoje que abriu inquérito de natureza criminal para investigar o alegado espancamento de dez formandos da GNR em treinos num curso em Portalegre.

Numa resposta enviada à agência Lusa, a procuradora-geral da República (PGR) referiu que “o Ministério Público determinou a instauração de inquérito relacionado com a matéria”.

O presidente da Associação de Profissionais da Guarda disse esperar que estas diligências tenham consequências caso se dê como provada a ocorrência de agressões que “acredita terem existido tendo em conta os relatos”.

“Que se tire consequências e que a GNR transmita aos dispositivos para que isto não volte a ocorrer”, frisou esperando que este seja um caso isolado.

Lusa

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Lusa

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