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Assis: PS não fica “prisioneiro” do OE2012 após abstenção da proposta de PSD e CDS

francisco_assisSegundo Francisco Assis, o PS cumpriu um papel importante na discussão do Orçamento de Estado (OE2012), ao propor alternativas à austeridade do PSD e do CDS. No entanto, sustenta o deputado socialista, o partido “não fica prisioneiro” pelo facto de ter optado pela abstenção, na votação da proposta na generalidade e na modelação no corte de subsídios.

Francisco Assis participou ontem no Clube dos Pensadores, em Vila Nova de Gaia. À margem dessa iniciativa, o deputado do PS comentou as incidências do dia, com natural destaque para as alterações à proposta inicial de PSD e CDS, de corte de subsídios.

O socialista considera que a maioria governativa “deveria ter ido mais além”, no atenuar dos cortes dos subsídios e advoga que as alterações no OE2012 “são mínimas”. Mas, apesar de tudo, resultam de uma insistência do PS, que propôs “alternativas”.

“O Partido Socialista condicionou fortemente o papel de PSD e CDS. Mas, as propostas de alteração apresentadas na Assembleia da República não tornam o PS prisioneiro do Orçamento de Estado”, afirmou Francisco Assis aos jornalistas, à margem do Clube de Pensadores, instado a comentar as votações que decorreram no Parlamento durante o dia de ontem.

Uma dessas votações prende-se com o corte de subsídios, que atinge menos 40 mil funcionários públicos e permite que o corte total passe a parcial. Também a grande maioria dos pensionistas escapará à perda dos dois subsídios. Francisco Assis considera que as mudanças à proposta original do OE2012 “são insignificantes” e que o Governo deveria ter sido mais compreensivo.

Francisco Assis coloca o PS dono dos méritos mas isento de culpas nos deméritos da proposta, porque “o Governo poderia ter chegado mais longe”, postura que traria melhores benefícios para a economia. O deputado do PS salienta, no entanto, que os socialistas cumpriram o seu papel e colocaram um ligeiro num conjunto de medidas que terá efeitos recessivos.

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