O Ministério da Defesa já teve de pagar quase 500 mil euros, só este ano, por assessorias externas. De acordo com o Público, que avança os números, a maior parte dos gastos estão relacionados com apoio jurídico. A maioria dos contratos foi por ajuste direto.
O Ministério da Defesa já gastou quase 500 mil euros para encomendar serviços a entidades externas. As contas são do jornal Público e contabilizam apenas as assessorias do ano em curso.
Segundo o jornal, a maioria dos contratos foi adjudicada por ajuste direto, sem concurso público.
Ao todo, o organismo tutelado por José Pedro Aguiar-Branco já despendeu 483.624 euros só este ano.
A maioria das assessorias externas requisitadas pela Defesa reporta a questões jurídicas. Segundo uma fonte que o diário cita sem identificar, as assessorias foram requisitadas devido à “complexidade” das matérias envolvidas.
O Ministério tem um gabinete jurídico, mas, segundo a mesma fonte, costuma recorrer a assessorias financeira e jurídica.
As ‘encomendas’ são feitas pela tutela e por vários organismos, como exemplifica o caso mais recente. A 5 de agosto, a Empordef encomendou à Deloitte “serviços de assessoria para a elaboração do plano de liquidação” da própria ‘holding’.
Por este estudo, que tem de estar pronto antes do final do ano, a consultora vai receber 64.500 euros (sem IVA).