Mundo

Assassino em série homossexual apanhado em flagrante

Um assassino em série foi apanhado em flagrante quando se preparava para matar a nona vítima, um homem que pensava estar num encontro homossexual.

Bruce McArthur foi detido há um ano, em Mallory Crescent (Canadá), numa residência onde o assassino em série trabalhava como arquiteto paisagista.

Porém, os detalhes sobre a forma como matava as vítimas só foram agora reveladas, em julgamento.

O assassino em série marcava encontros de cariz sexual, de preferência com homens pouco sociáveis (cujo desaparecimento não chamava muito a atenção).

Depois de convidar a vítima para a cama, Bruce McArthur amarrava-as, com o pretexto de “tentar algo diferente” de cariz sexual.

As vítimas eram então asfixiadas com um saco na cabeça e violadas: em tribunal, a acusação deu a entender que algumas delas teriam sido abusadas já depois de mortas.

O assassino em série foi descoberto depois do desaparecimento de Andrew Kinsman, a 26 de junho de 2017, que nesse dia deixou um comentário sobre “Bruce” no diário.

As últimas imagens de Kinsman mostraram-no a entrar num carro que, posteriormente, foi identificado como sendo de Bruce McArthur.

O suspeitou ficou sob vigilância da polícia, que atuou depois de Bruce combinar um encontro com John, um do Médio Oriente que correspondia ao perfil de outras vítimas mortais: a família não sabia que John era homossexual e estava há pouco tempo no Canadá.

Quando a polícia entrou em casa de Bruce para o deter, apanhou-o em flagrante a tentar tapar a boca de John, que estava amarrado à cama, com fita adesiva.

No quarto do assassino em série foi encontrada um disco que tinha pastas com os nomes de nove vítimas: Skanda (a primeira vítima, em 2010), Bazir, Hamid, Número 4, Número 5, Hamburgerzinoh, Gajo Turco, Andy e… John.

Nas pastas estavam fotos das vítimas depois de assassinadas. Bruce ainda as tentou apagar, mas a polícia conseguiu recuperar os dados.

Em tribunal, o assassino em série assumiu a autoria de oito mortes.

Bruce McArthur poderá ser condenado a uma pena de até 25 anos de prisão.

Em destaque

Subir