Mundo

Assange vê negado recurso relativo ao caso de assédio sexual

Julian_Assange_900

Um tribunal sueco negou o recurso que o australiano Julian Assange apresentou. Em causa está o processo de assédio sexual, pelo qual o fundador do Wikileaks responde e que levou a uma ordem de prisão preventiva. Assange diz-se “desiludido” com esta decisão.

Um tribunal sueco não deu provimento ao pedido de Julian Assange, que em 2010 tinha avançado com um recurso, relativo ao caso de alegado assédio.

No seguimento desta decisão, as autoridades suecas vão a Londres, para interrogar o jornalista fundador do Wikileaks, no âmbito do mesmo processo.

Recai sobre Julian Assange uma ordem de prisão preventiva, numa acusação que tenta fundamentar alegados crimes de abuso sexual, conhecidos após o caso Wikileaks.

São duas acusações, de atos supostamente praticados durante uma visita à Suécia. Assange, de 43 anpos de idade, sempre negou os crimes e associa-os ao processo que lhe deu mediatismo: a divulgação de informações confidenciais.

O tribunal sustenta que não “há quaisquer motivos para que o mandato de prisão seja cancelado”. Além de que uma equipa de investigadores estaria pronta a viajar para a capital inglesa.

Segundo releva o advogado de Assange está “desiludido” com esta decisão, bem como com o modo como as instâncias judiciais têm conduzido todo o processo.

Recorde-se que o jornalista australiano está a viver na embaixada do Equador em Londres, desde o ano de 2012. É nessa cidade que vai ser interrogado.

Caso seja extraditado para os EUA, enfrenta acusações que podem conduzir a uma pena de prisão perpétua, associada ao célebre Wikileaks.

Em destaque

Subir