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Aspirina pode diminuir risco de morte por cancro da próstata, conclui pesquisa dos EUA

aspirinaUma aspirina tomada de modo regular por homens com cancro da próstata pode aumentar a eficácia do tratamento. Nesse sentido, os riscos de morte são menores, conclui um estudo. No entanto, o mestre em oncologia José Luiz Fuser sublinha que estes medicamentos podem apresentar efeitos secundários.

Uma equipa de investigadores norte-americana, da UT Southwestern Medical Center, concluiu que a toma de uma aspirina de modo regular potencia os efeitos positivos dos tratamentos do cancro da próstata, quer sejam cirurgias, radioterapia ou quimioterapia.

De acordo com o site Newswise, que divulga os resultados deste estudo publicado no Journal of Clinical Oncology, a aspirina apresenta benefícios ainda mais notórios nos casos mais graves deste tipo de cancro.

A pesquisa agora apresentada vem de encontro a outras conclusões de estudos que apontam que a aspirina (tal como outros fármacos com ação anticoagulante) podem travar o desenvolvimento de cancro e de metástases.

Participaram neste estudo 6000 homens com cancro da próstata. Em 37 por cento, cerca de 2000 homens, foram ministrados medicamentos anticoagulantes. Os resultados, neste grupo, apontam para uma redução do risco de morte a 10 anos. A diferença, em comparação com os homens que não tomaram aspirina, pode atingir os oito por cento.

Segundo José Luiz Fuser Jr., mestre em oncologia do Institute of Cancer Research, a aspirina apresenta-se como um medicamento muito eficaz, no apoio aos tratamentos de homens com este tipo de cancro.

“Os dados atuais apontam para benefícios dos anticoagulantes. Mas é preciso cuidados na sua administração. Estes medicamentos também podem causar efeitos secundários. Ainda faltam muitos estudos para chegarmos a uma conclusão definitiva”, diz, citado pelo site Terra.

Outros estudos já comprovaram benefícios da aspirina, mas Fuser considera que é prematuro prescrever este medicamento a pacientes com esta doença. O cancro da próstata é o segundo mais letal, nos EUA.

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