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Aspirina pode diminuir risco de cancro no pâncreas

Segundo uma pesquisa, tomar uma aspirina por mês pode reduzir em 26 por cento o risco de incidência de cancro do pâncreas. No entanto, os autores do estudo não pretendem encorajar ao consumo desta substância ou de paracetamol.

A pesquisa foi divulgada pela Associação Americana para Pesquisa de Cancro e resulta de uma comparação entre 904 pacientes com cancro do pâncreas e 1224 pessoas saudáveis, sendo que todas elas tinham algo em comum: o consumo de aspirina.

Nos pacientes saudáveis, verificou-se que a toma de aspirina ou paracetamol era superior, o que levou os investigadores a concluir que o uso repetido deste medicamento leva a uma redução da incidência do cancro do pâncreas na ordem dos 26 por cento.

No entanto, Xiang-Lin Tan, investigador da Clínica Mayo (EUA) sublinha que não se pretende, com a divulgação destes resultados, incentivar ao consumo destas substâncias. Pelo contrário: os resultados são preliminares e carecem de maior estudo.

“Não queremos sugerir às pessoas que tomem aspirina para diminuir risco de cancro. Este assunto deve ser abordado com os seus médicos”, refere Xiang-Lin Tan.

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