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Cuidado quando vai às compras. ASAE alerta que há supermecados que continuam a cobrar mais na caixa do que está afixado

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) já tinha avisado, no passado, que tinha detetado superfícies comerciais a cobrar um preço maior sobre alguns produtos em relação ao que estava afixado nas prateleiras. Agora, passaram alguns meses e a autoridade diz que tem verificado no terreno que as práticas ilegais continuam.

A ASAE indica que os seus inspetores verificaram que, em alguns casos, as diferenças chegam a superar os 50 por cento em várias inspeções que têm vindo a realizar, já depois de, no final de 2022, ter divulgado algumas irregularidades que os inspetores, já aí, encontraram.

A autoridade realça, de acordo com o que se pode ler no Jornal de Notícias, que estas variações de preços têm sido detetadas com maior incidência sobretudo nos supermercados “de média dimensão” nas áreas do Porto e de Lisboa.

“Não há inversão de comportamentos”

“Não há inversão de comportamentos”, disse o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, sendo que a ASAE nota que muitas vezes são referidas promoções que, depois na hora de pagar na caixa, não acontecem.

Por conta destas irregularidades que têm sido detetadas, a ASAE diz que já levantou 37 processos-crime por especulação.

A ASAE teme que em muitos casos os consumidores nem sequer percebam que acabaram por pagar mais na caixa do que o preço que estava afixado na prateleira, sendo convencido pela mensagem de que algo estava em promoção.

“Pode haver um efeito multiplicador do ganho”

Além disso, a autoridade realça que esta prática poderá ter um efeito multiplicador. “Se o bem em causa estiver a ser muito comercializado, pode haver um efeito multiplicador do ganho”, avisou o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar.

A respeito desta situação, ao Jornal de Notícias, várias superfícies têm dado conta de que estes erros ocorrem por conta de problemas informáticos nos sistemas.

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