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“As pessoas vivem muito de subsídios. Não há pessoal para trabalhar”, queixa-se dono de estabelecimento

Um proprietário de um café, restaurante e alojamento na zona de Mação, entre Abrantes e Castelo Branco, prestou declarações na TVI que se tornaram virais, pois o homem queixou-se de que não consegue contratar colaboradores para o seu estabelecimento, dizendo mesmo que há vários anos tem pedidos no Centro de Emprego, mas não aparece ninguém para ocupar as vagas.

Miguel Chapa desabafa mesmo que as pessoas “vivem muito de subsídios” e preferem estar a receber apoios do Estado do que ter um trabalho.

“Tem sido um problema não a clientela mas falta de pessoal para trabalhar. Temos muita dificuldade para arranjar pessoal para trabalhar”, confessou o proprietário do estabelecimento.

Por outro lado, Miguel Chapa referiu que “naquela zona as pessoas vivem muito de subsídios e mantêm-se nos subsídios”.

“O trabalhar e cumprir um horário é muito difícil para eles”, acrescentou o proprietário, salientando que com os subsídios “a pessoa faz uns biscates” e “tira muito mais dinheiro do que no ordenado”.

Em declarações na TVI, Miguel Chapa diz que “há três anos” que procura por “três funcionários” que não consegue arranjar.

“Não tenho”, admitiu, salientando que já teve gente a trabalhar para si do Gerês e do Fundão e conseguiu através de Facebook arranjar pessoas a Norte mas na zona onde o estabelecimento existe “não há pessoal para trabalhar”.

Miguel Chapa explicou ainda que as condições salariais são “normais”. “Fazemos o contrato, um ordenado normal, é dado alojamento local, refeições, temos dois horários, um de manhã e outro de tarde, quem está de manhã pode ir jantar lá”.

Questionado sobre as necessidade que tem na contratação, Miguel Chapa referiu aquilo que procura para o seu estabelecimento.

“Preciso de um empregado de mesa que faça balcão também, que seja polivalente”, sublinhou, destacando ainda que precisa de alguém “que faça a limpeza dos quartos” do alojamento e que “trate da roupa”.

Este dono de estabelecimento referiu ainda que tem os pedidos inscritos no fundo de desemprego há uns “cinco anos”.

“Mandam uma lista com 20 pessoas e telefonam três a dizer que é longe, que não vale a pena, não têm interesse.”

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