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As “opções políticas” que Rui Rio considera “erradas” estão “na origem do endividamento público”

rui rioAs “opções políticas completamente erradas” estão na origem do défice de Portugal, no entender de Rui Rio, citado pelo I. Para o presidente da Câmara do Porto, a culpa da crise do país está nos políticos que “gastaram dinheiro dos importos em benefício político direto”.

Para ganhar as eleições valia quase tudo, acusou Rui Rio, citado pelo I. O presidente da Câmara do Porto criticou as “opções políticas em que o ministro, o primeiro-ministro ou presidentes da câmara gastaram dinheiro dos impostos das pessoas em benefício político direto, ou seja, para ganhar as próximas eleições”, sem particularizar casos: “aconteceu no país e em muitas câmaras municipais ao longo de muitos anos”.

É esta opção despesista virada para captar o voto que o autarca da ‘invicta’ considera estar na origem da dívida de Portugal. “Na origem do endividamento público gigantesco estão opções políticas em que o ministro, o primeiro-ministro ou presidentes da câmara gastaram dinheiro dos impostos das pessoas em benefício político direto, ou seja, para ganhar as próximas eleições”, argumentou.

Se a responsabilidade pela “miserável situação em que nos encontramos” se deve à “falta de conhecimento de muitos políticos e, acima de tudo”, à “falta de seriedade dos políticos”, especialmente quando “a maior parte era consciente e sabia que estava a fazer o errado”, tal não isenta a troika de culpas, por estar a exigir medidas de austeridade sem conhecer a realidade do caso português.

“O discurso político foi todo ele errado no sentido de apresentar facilidades e conseguir ganhar a confiança das pessoas com algo que sabíamos não ser possível sustentar”, complementou Rui Rio, explicando que agora é necessário “ajustar o nível de vida ao que produzimos”: “metemos dentro do país aquilo que foi o trabalho dos outros e ficámos a dever. Consumimos o que os outros fizeram”.

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