Economia

As notas do multibanco escondem um segredo: Um código para apanhar ladrões

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Quando levantar notas no multibanco, uma parte de si vai ficar nelas. Um programa europeu vai impregnar elementos identificativos ADN no dinheiro, tornando mais fácil a futura captura dos ladrões que assaltarem as caixas multibanco, avança o Jornal de Notícias.

As notas terão um composto químico que, associadas à tintagem das notas, funcionará como uma ‘pegada’, uma vez que se impregna na pele, na roupa e no calçado, fornecendo a prova forense do crime.

Esse ADN químico será inserido num banco de dados europeu, permitindo apurar à distância qual a caixa de multibanco assaltada e a que hora.

Esse banco de dados, a central de toda a informação destes códigos químicos, está a ser desenvolvido por sete laboratórios forenses europeus, incluindo o Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária.

Com esta técnica, as notas levantadas no multibanco, a partir de 2018, poderão levar as autoridades a capturar os ladrões com maior rapidez, uma vez que permite seguir o circuito do dinheiro a nível internacional.

Em 2014, Portugal foi, de acordo com a entidade que gere o sistema multibanco (SIBS), o país europeu com um maior número de caixas de multibanco per capita e o sétimo com mais equipamentos.

O programa de dotar as notas de um ADN químico é apoiado pela União Europeia, no âmbito dos Monoply Programmes.

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