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As mensagens a combinar o ataque à Academia: “É para bater em todos e ponto”

A acusação do Ministério Público revelou, em despacho, várias mensagens de texto trocadas entre alguns dos arguidos e outros adeptos a planear o ataque à Academia de Alcochete. “É para bater em todos e ponto final”, pode ler-se.

De acordo com o despacho, citado pelo Diário de Notícias, o ataque à Academia começou a ser preparado na noite de 13 de maio, depois da derrota do Sporting na Madeira, frente ao Marítimo.

As mensagens mostram insultos a alguns jogadores do plantel, entre Rui Patrício e Acuña. No caso do argentino, há inclusive uma mensagem a dizer que “é mesmo de ir à porta de casa”.

Entre os dias 13 e 14 de maio, as mensagens multiplicaram-se entre os arguidos, onde foram reveladas as matrículas dos carros de Acuña e Battaglia.

Segundo o despacho, citado pelo Diário de Notícias, os arguidos chegaram ao ponto de ‘escolher’ os jogadores em quem queriam bater.

“Eu vou dar uma bastonada no Rui Patrício”, pode ler-se. “Levam todos menos o Bruno Fernandes. Até o Coentrão. Não vou andar aqui a escolher ninguém. É bater em todos e pronto”.

Entre as mensagens reveladas, os arguidos mostravam-se preocupados por alguma falha de informação que chegasse aos autoridades, antes de voltarem a apontar os jogadores em quem queriam bater.

Ainda de acordo com o despacho, o grupo de conversas criado no WhastApp intitulava-se de “Academia Amanhã”. Antes, a confirmação do horário do treino.

Na manhã do dia do ataque, a 15 de maio, um dos arguidos pede para que sejam levadas duas tochas, outros para que a área seja controlada, enquanto se organizam boleias.

A certa altura, diz o Diário de Notícias, a informação da invasão já tinha chegado a fora do grupo, o que alertou os arguidos para as fugas de informação.

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