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ARS Norte nega adiamento de cirurgias por falta de sangue

dadida_sangueA Administração Regional de Saúde do Norte veio a público negar que a baixa nas dádivas de sangue esteja a perturbar o regular funcionamento das cirurgias previstas. O desmentido seguiu-se ao do ministro da Saúde, Paulo Melo.

Depois do ministro da Saúde, Paulo Melo, foi a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) a negar que a recente redução de colheitas de sangue (motivada pelo fim da isenção nas taxas moderadoras para os dadores) esteja a perturbar o normal funcionamento dos blocos operatórios. Em comunicado, a ARSN sublinhou que “nenhuma cirurgia até ao momento foi adiada por falta de sangue em nenhum hospital do Norte do País”.

O mesmo documento considera ainda “pouco rigorosa” a afirmação de que a quebra nas colheitas tenha relação com a isenção nas taxas moderadoras ou com o aumento dos custos dos transportes (a subida do preço dos bilhetes fez muitos dadores, sobretudo reformados e estudantes, pensarem duas vezes antes de se deslocarem para a dádiva), alegando que “as reduções de colheitas têm ocorrido em anos anteriores sem se poder alegar qualquer dos argumentos referidos”.

No Centro Hospitalar do Porto, que inclui o Hospital Geral de Santo António, “o histórico confirma uma sazonalidade em relação às colheitas, nomeadamente em janeiro e fevereiro, registando-se igualmente uma diminuição em períodos homólogos em anos anteriores”.

O comunicado surgiu poucas horas após o ministro da Saúde, Paulo Melo, ter rejeitado a mesma relação entre o fim da isenção nas taxas moderadores para dadores e a diminuição das colheitas: “não será por pagarem as taxas moderadoras nas urgências, porque como sabem os dadores de sangue continuam isentos de taxas moderadoras nos cuidados primários. Um dador de sangue não faz essas questões contabilísticas em que só dá sangue em troca de algo”.

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