Motociclismo

Armindo Neves num “teste à resistência mecânica e física”

Armindo Neves, vencedor da Taça Nacional de Veteranos em 2019, obteve a quinta posição dessa categoria e a quarta na classe TT3 no 27º Raide TT Paraíso de Góis.

Tripulando uma SWM RS 500, o piloto de Avis tinha a ambição de conquistar o pódio em ambas as categorias, chegou a rodar na terceira posição dos TT3 e nos Veteranos, quando um erro no primeiro dia do evento o impossibilitou de alcançar o que pretendia.

Armindo Neves teve o seu primeiro contacto com a SWM RS 500 nesta prova do Moto Clube de Góis, que acaba por explicar algumas das dificuldades sentidas. Além disso, como explica o piloto de 49 anos, “foram mais de três centenas de quilómetros, muita dureza e muita pedra, um teste á resistência mecânica e física”.

“Uma época nova, nova moto, novos objetivos, a mesma equipa, os mesmos patrocinadores e mais alguns que se juntaram a nós. Góis nunca foi a minha praia, pois é um terreno onde não me sinto particularmente à vontade e onde costumo sofrer… eu que sou alentejano e que gosto de outro tipo de percurso”, salientou Armindo Neves.

Mas como também faz questão de salientar o piloto da Lusomotos, o “todo-o-terreno e é igual para todos. Nada a dizer”. Para além de que “prova estava bem marcada e os (inúmeros) perigos bastante bem assinalados”.

“Após a primeira fase de adaptação e numa altura em que vinha a divertir-me aos comandos da SWM, que é uma moto fantástica, rodando em terceiro dos veteranos e também da classe TT3, cometi um erro de principiante e segui em frente num gancho a subir que tinha as fitas caídas, só me apercebendo do erro cerca de 3 ou 4 km mais à frente de tão entusiasmado que vinha a desfrutar da condução da máquina”, assinalou ainda Armindo Neves.

Depois de novo domingo restou-lhe “rodar e terminar a última prova especial com 130 km bem duros, sem amortecedor de direção e com o depósito de combustível solto entre as pernas, em virtude de se ter partido o apoio que lhe serve de suporte e também ao amortecedor, para assim finalizar esta primeira corrida no quaro lugar da categoria TT3 e em 5º entre os veteranos”.

Por isso o piloto alentejano faz um balanço positivo desta participação: “Apesar de tudo permitiu-me rodar e testar a moto e também o físico, tendo em vista aquele que é o nosso objetivo maior e para o qual estamos a trabalhar; – A estreia ainda este ano no Rally Panáfrica e tentar estar à partida do África Eco Race daqui a dois anos”.

Com o intuito de se preparar da melhor forma para as provas africanas, Armindo Neves prossegue com o seu calendário desportivo e vai estar à partida para a Baja TT ACP – Santiago / Grândola, prova extra-campeonato que se disputa de 6 a 8 de março.

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