“As medidas são tão estúpidas” que toda a gente o vê, exceto o Governo, que “está com os olhos tapados”, segundo defende Arménio Carlos. Depois de se encontrar com António José Seguro, secretário-geral do PS, o líder da CGTP fez um apelo ao Presidente da República, para que vete todas as medidas que o executivo de Passos Coelho acaba de anunciar. Essa formalidade permitirá ao Tribunal Constitucional “chumbar” estes cortes que a CGTP considera negativos para Portugal.
Arménio Carlos voltou a disparar críticas ao Governo, cujas medidas de austeridade vão, no entendimento do sindicalista, levar o país à miséria. O líder da CGTP apela aos portugueses para que se mobilizem, no sentido de uma intervenção cívica que represente o estado de espírito de indignação dos trabalhadores.
“Só através da luta e da intervenção dos trabalhadores portugueses evitaremos estas medidas. Quanto maior for a adesão, maior será a pressão para o Presidente da República intervir”, defendeu Arménio Carlos.
O líder da CGTP já pediu ao Presidente da República uma reunião, onde a central sindical solicitará um veto político do Orçamento do Estado que inclui este pacote de medidas do Governo, com corte de rendimentos. Segundo Arménio Carlos, estas medidas não cumprem o princípio da equidade e devem ser sujeitas a uma apreciação do Tribunal Constitucional, pelo que Cavaco Silva tem uma palavra a dizer.
“Não vale a pena colocar paninhos nos problemas. Há resposta efetiva do Presidente da República ou então a situação irá piorar. Quem está no poder assumirá as responsabilidades do que acontecer”, defendeu.
Por outro lado, Arménio Carlos entende que foi “ultrapassado o limite para os sacrifícios e que outros grupos têm agora de ser chamados a contribuir” para a superação dos problemas da economia.
A CGTP lembra que a manifestação de sábado não foi organizada pela central sindical, mas que todos os protestos da população devem ser considerados e respeitados, porque são sinais de um estado de espírito de indignação.
Arménio Carlos apela, no entanto, para que o protesto não se transforme em violência. “Nestas alturas, a violência apenas serve ao poder. Os carrascos são apresentados como vítimas e as vítimas como carrasco”, lembrou.
A CGTP poderá convocar uma greve geral “ainda durante o mês de setembro” com o objetivo de contestar a “declaração de guerra contra os trabalhadores” emitida pelo Governo. Foi o próprio secretário-geral da confederação, Arménio Carlos, a assumir que “esse e outros cenários” estiveram em discussão na reunião do Conselho Nacional.
“A CGTP admite avançar para esse e para outros cenários que neste momento se justificam, considerando as políticas que o Governo está a desenvolver e que constituem uma declaração de guerra aos trabalhadores, reformados e pensionistas, aos jovens e aos desempregados, bem como aos micro e pequenos empresários”, justificou o dirigente sindical há dias, citado pela Lusa.
Arménio Carlos garantiu que o Conselho Nacional vai “discutir e decidir uma grande jornada de luta envolvendo todos os portugueses”, a qual terá de ocorrer “ainda durante o mês de setembro”.
A confirmar-se, será a primeira greve geral no mandato de Passos Coelho como primeiro-ministro. As mais recentes datam de 2011 e 2010, ambas a 24 de novembro, e foram convocadas por CGTP e UGT.
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