O massacre de Newtown, que provocou a morte de 20 crianças e seis adultos, veio reabrir o debate sobre a venda facilitada de armas nos EUA. Alguns senadores do Partido Democrata já prometeram agir, no sentido de impedir o acesso a armas semiautomáticas, através de uma alteração à lei da posse de armas.
Mas a temática não gera consensos e há quem defenda a manutenção da lei que vigora, apesar de o número de massacres e de vítimas mortais ser muito superior nos EUA, em comparação com o resto do mundo.
O centro da questão prende-se com um facto: a indústria do armamento é uma das grandes financiadoras dos partidos, nas eleições, e o lóbi das armas é extremamente poderoso.
Nos EUA, 47 por cento da população reconhece que tem, pelo menos, uma arma. Estima-se que haja 270 milhões de armas nas mãos de privados, o que dá uma média de nove armas por cada dez habitantes.
O Partido Democrata, de Barack Obama, estuda uma alteração da segunda emenda da Constituição norte-americana, que concede aos cidadãos o direito de possuir armas de fogo. Mas a tentativa de reduzir as armas, por parte dos senadores Democratas, pode cair por terra, em virtude das resistências provocadas por aquele lóbi.
Certo é que o poder da indústria de armamento mantém-se forte e as memórias do massacre de Newtown apenas permanecem vivas nos familiares das vítimas. E nem com casos como este os EUA encontram um ponto de consenso.
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