Cultura

Arctic Monkeys, Noel Gallagher e algumas estreias entre nomeados do prémio Mercury

Os Arctic Monkeys estão pela quarta vez nomeados para os prémios de música britânica Mercury, numa edição que conta ainda com algumas estreias, como a do MC Novelist e da cantora Jorja Smith.

De acordo com a lista dos 12 álbuns finalistas da música britânica hoje divulgada, os Arctic Monkeys estão nomeados com o álbum “Tranquility Base Hotel & Casino”, que apresentaram este mês em Portugal no festival Alive.

Entre os finalistas estão também os mais recentes trabalhos de Noel Gallagher com os High Flying Birds, “Who built the Moon?”, e de Florence and The Machine, “High as Hope”, e de Wolf Alice, “Visions of a Life”.

Há ainda a assinalar os álbuns de estreia da jovem cantora pop-r&b Jorja Smith (“Lost&Found”), do MC londrino Novelist (“Novelist Guy”) e de Richard Russell, responsável pela editora XL Recordings, que avançou para um primeiro álbum enquanto músico, com “Everything is recorded”, recheado de colaborações com nomes como Ibeyi, Sampha e Kamasi Washington.

Segundo a BBC, alguns dos álbuns nomeados são abertamente políticos, como “Holiday Destination”, de Nadine Shah, e “A fever dream”, de Everything Everything, com referências ao aparecimento de mais movimentos de direita e anti-imigração, ou ainda de “Your queen is a lizard”, dos Sons of Kemet, que celebra “as poderosas mulheres negras que foram subestimadas pela História”.

A cantora Lily Allen está pela primeira vez nomeada com o quarto álbum, de pendor pessoal, “No shame”.

O Mercury Prize foi criado no começo dos anos 1990 para reconhecer a qualidade artística da música que se produz no Reino Unido, atravessando diferentes géneros “da música contemporânea”.

O galardão, no valor de 28 mil euros, está para a música como o Booker Prize está para a literatura e o Turner Prize para a arte, lê-se no ‘site’ oficial do Mercury Prize. O prémio foi atribuído pela primeira vez em 1992 aos Primal Scream pelo álbum “Screamadelica”.

O vencedor deste ano será anunciado a 20 de setembro em Londres.

No ano passado o prémio Mercury de melhor álbum foi atribuído a Sampha, por causa de “Process”.

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