As autoridades da Arábia Saudita afirmaram hoje “lamentar” a intenção da Comissão Europeia de adicionar aquele país à ‘lista negra’ de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, informou a agência oficial saudita SPA.
“O compromisso da Arábia Saudita com o combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo é uma prioridade estratégica para o reino, e continuaremos a desenvolver e melhorar nossa estrutura regulatória para alcançar este objetivo”, afirmou o ministro das Finanças saudita, Mohammed Al-Jadaan, citado pela SPA.
A Comissão Europeia incluiu na quarta-feira a Arábia Saudita numa nova lista de países e territórios que considera apresentarem “deficiências estratégicas” no combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, e com os quais a UE deve ser particularmente cuidadosa.
Elaborada com base numa nova metodologia, esta “lista negra” atualizada – que tem de ser ainda aprovada pelo Conselho e pelo Parlamento Europeu – integra Afeganistão, Samoa Americana, Bahamas, Botsuana, Coreia do Norte, Etiópia, Gana, Guão, Irão, Iraque, Líbia, Nigéria, Paquistão, Panamá, Porto Rico, Samoa, Arábia Saudita, Sri Lanka, Síria, Trinidad e Tobago, Tunísia, Ilhas Virgens Americanas e Iémen.
Esta primeira lista elaborada com base nos critérios mais rígidos contemplados na mais recente revisão da legislação comunitária contra a lavagem de dinheiro, que entrou em vigor no ano passado, integra 12 países que já estavam listados pelo Grupo de Ação Financeira sobre o Branqueamento de Capitais e 11 jurisdições adicionais.
Entre os 23 países que a Comissão propõe hoje que façam parte desta nova lista, alguns já faziam parte da anterior “lista negra” da União Europeia – que publica tal listagem desde 2016 -, destacando-se a inclusão agora de Arábia Saudita e Panamá. Bruxelas recomenda, por outro lado, que sejam retirados da lista Bósnia-Herzegovina, Guiana, Laos, Uganda e Vanuatu.
Na apresentação desta nova “lista negra” de países de “alto risco”, o executivo comunitário explicou que o objetivo é proteger o sistema financeiro da UE, pois as instituições bancárias e outras entidades cobertas pelas regras europeias contra a lavagem de dinheiro terão de aplicar controlos de vigilância reforçados para as operações financeiras relacionadas com clientes e estabelecimentos financeiros oriundos dos países da lista, de modo a melhor detetar os fluxos de capitais suspeitos.
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