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“Aquela classe política de Lisboa não presta”, acusa João Jardim, “querem é brincar aos partidos”

O presidente do Governo Regional da Madeira acusou PS e Paulo Portas de andarem a “brincar aos partidos” em vez de “procurar soluções” para a crise política. “Houve pessoas que tiveram a utopia de pensar que aquela classe política de Lisboa se ia entender”, lamentou Alberto João Jardim.

Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, ilibou Cavaco Silva e o PSD da responsabilidade pela crise política das últimas semanas e endereçou o ónus ao PS e a Paulo Portas (presidente do CDS), acusando-os de quererem “brincar aos partidos”.

“Nós temos de encontrar uma solução, que é resolver esta crise da dívida externa, mas não estar aqui a brincar mais aos partidos, porque o Partido Socialista esteve a inviabilizar isto tudo, como o senhor Portas do CDS foi de uma irresponsabilidade imperdoável. Todos eles o que querem é brincar às eleições, todos eles o que querem é brincar aos partidos”, afirmou.

Num festival de folclore que ocorreu em Santana, o líder madeirense garantiu que, “enquanto se estiver a procurar soluções no quadro daquela classe política”, Portugal não vai “a parte nenhuma”. “Era bom que no continente também se habituassem a ter gente ao serviço do país e não ter gente ao serviço dos partidos a querer brincar a eleições e só brincar nos partidos”, reforçou Jardim.

“Houve pessoas que tiveram a utopia de pensar que aquela classe política de Lisboa se ia entender. O problema do país é reduzir Portugal inteiro, as suas regiões autónomas àquela classe política de Lisboa que não presta”, argumentou.

O presidente do Governo Regional da Madeira defende que Cavaco Silva deveria promover um Governo de responsabilidade presidencial, “sem pôr em causa as eleições autárquicas”, e acrescenta que a Constituição deveria ser referendada. Seriam soluções de curto prazo, aproveitando a presença da troika, até junho de 2014, para deixar o país sob estado de emergência.

As declarações de Jardim surgem na sequência do PS não ter chegado a acordo para o “compromisso de salvação nacional” reclamado pelo Presidente da República. “Estava-se mesmo a ver que não aceitava”, explicou o político madeirense: “quem olha as propostas do PS, que eles próprios tornaram públicas, via-se mesmo que era para não serem aceites, que eram para meter o país noutra derrocada ainda maior, irmos a um segundo resgate e nunca mais se acabar com a austeridade”.

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