Motociclismo

Aquecimento do motor da moto faz Fausto Mota abrandar

A nona etapa do 42º Rali Dakar não foi aquilo que Fausto Mota pretendia, já que o aquecimento da sua sua Husvarna 450 # 38 acabou por obrigá-lo a refrear o andamento.

O piloto da XRAIDS Team foi 35º na especial de 410 quilómetros que integrava a tirada entre Wadi Al Dawasir e Haradh, mas manteve a oitava posição da classe maratona e é 33º da classificação geral das duas rodas.

Numa tirada em que as motos voltaram à competição, depois de não cumprirem a etapa da véspera devido à morte de Paulo Gonçalves na sétima tirada, Fausto Mota conheceu um dia algo complicado.

“Foi muito difícil recomeçar. Os últimos dois dias foram a ser sem dúvida os mais difíceis desde que venho ao Dakar e da minha vida… Ainda não acredito no que aconteceu”, declarou o piloto do Marco de Canaveses nas redes socais.

Sobre esta que foi uma das mais longas etapas deste rali, Fausto Mota relatou as peripécias que conheceu nesta nona etapa: “Tive um problema até chegar ao reabastecimento. A mota aquecia muito, tive de vir mais tranquilo até aí. Como tínhamos uma hora de neutralização decidi desmontar a mota a ver o que se podia fazer, mas não sabia”.

“Estava a gastar água. Enchi o radiador e vim tranquilo até ao fim. Vim a andar bem, mas sem esforçar muito o moto. Agora vamos tentar desmontar a mota e ver porque aconteceu”, explicou ainda o piloto apoiado pela Tamega e Lyrsa.

Amanhã disputa-se a 10ª etapa, a primeira parte da etapa maratona onde a resistência dos pilotos vai ser posta à prova ao longo dos 534 km cronometrados.

A primeira parte da especial vai conduzir os pilotos e equipas ao Rub’ al-Khali ou Empty quarter, um dos maiores desertos do mundo e a maior área contínua de areia do mundo. Os últimos 30 quilómetros vão atravessar as dunas. Na chegada ao bivouac, apenas a assistência entre os participantes é permitida.

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