Era algo já imaginado há muito tempo mas é agora confirmado oficialmente por assim dizer. Uma auditoria a três fábricas da Foxconn, na China, revela condições desumanas que são dadas aos trabalhadores que fazem iPhone’s e iPad’s, por exemplo. Empresa compromete-se a fazer mudanças.
A Foxconn dá condições péssimas, ou mesmo desumanas, aos seus funcionários. Na verdade, esta desconfiança já existia desde que uma equipa de reportagem da ABC conseguiu entrar numa das fábricas do fabricante chinês. Veja aqui o vídeo.
Contudo, agora é uma entidade reguladora que revela aquilo que muitos consideram um escândalo.
A inspeção foi feita pela Fair Labor Association (FLA), uma entidade privada, que visitou três fábricas da Foxconn, Guanlan, Longhua e Chengdu, cidades chinesas.
Após entrevistarem mais de 30 mil pessoas, os responsáveis concluíram esta semana que em muitos casos não há sequer condições mínimas para os trabalhadores. O caso mais destacado pelo relatório tem a ver com o número de horas de trabalho. A lei chinesa obriga a 49, um número de horas muito inferior às que grande parte dos funcionários da Foxconn trabalha.
A companhia chinesa já reagiu e embora os trabalhadores peçam aumentos de salário, ao invés de redução de número de horas, vão ter de ser contratados milhares de novos funcionários para que as encomendas sejam entregues dentro dos prazos.
Entre produtos para outras marcas, a Foxconn é um dos principais fabricantes do iPhone e do iPad, ambos aparelhos da norte-americana Apple, que pediu esta investigação por parte da FLA.
