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Apple pode ir a tribunal por causa do ‘erro 53’ que mata o iPhone

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Como noticiamos aqui no passado dia 7, alguns utilizadores da Apple viram o seu iPhone ficar inutilizável após um update para a versão mais recente do iOS, a versão 9.2.1. Em causa está uma função de segurança no Touch ID que ‘mata’ dispositivos que não tenham sido reparados em lojas oficiais da Apple.

A Apple pronunciou-se sobre o sucedido, explicando que tal se devia a uma função de segurança para preservar os dados dos utilizadores.

“Levamos a segurança dos consumidores muito a sério e o ‘Erro 53’ é o resultado de verificações de segurança destinadas a proteger os nossos clientes. O iOS verifica se o sensor ‘Touch ID’ no seu iPad ou iPhone corresponde aos outros componentes do aparelho”, escreveu a Apple num comunicado.

No entanto, o caso ganhou outros contornos, quando o erro 53 ‘atingiu’ um repórter do The Guardian. O mesmo teria quebrado o ecrã quando fazia uma reportagem na Macedónia, tendo levado o mesmo para reparar numa loja não oficial. O iPhone de António Olmos ainda funcionou, mas os problemas começaram quando este atualizou o dispositivo para o iOS 9.2.1. Foi aí que se deparou com o tal erro 53.

O caso pode ir para tribunal e ganhar outros contornos. É pelo menos essa a intensão da PCVA, uma sociedade de advogados de Seattle, nos Estados Unidos. A empresa alega ilegalidade na distinção entre serviços oficiais e não oficiais, dizendo que este critério prejudica gravemente os utilizadores, porque os obriga a ir à marca e a pagar muito mais pelo mesmo serviço.

Este processo acontece precisamente pela distinção de serviços. Sempre que o Touch ID é reparado, o mesmo é emparelhado novamente com as definições de segurança do utilizador. Quando o mesmo é reparado fora da marca, tal processo não acontece. Com esta nova versão do sistema operativo, o iPhone chega mesmo a morrer.

 

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