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Apple Pay abre guerra com as grandes lojas

apple pay A Apple abriu uma guerra no setor dos pagamentos eletrónicos. Gigantes do retalho, como a Walmart e a Target, e a rede de farmácias CVS estão a rejeitar o sistema Apple Pay nas lojas para evitar pagar taxas às empresas que gerem os cartões de crédito nos EUA.

Há uma guerra em curso pelo domínio dos serviços de pagamentos eletrónicos. A Apple lançou um serviço apoiado nas grandes empresas gestoras de cartões de crédito (Visa, Mastercard e American Express, com mais de 80 por cento das compras com estes cartões nos EUA), mas as grandes cadeias de distribuição estão a recusar o Apple Pay.

Projetado para os iPhones 6 e 6 Plus, o Apple Pay permite fazer o pagamento através do smartphone, que fica com acesso aos sistemas dos cartões de crédito e débito. Só que as lojas têm de atualizar os terminais até outubro do próximo ano.

Segundo o site Proxxima, apenas 220 mil das mais de 10 milhões de lojas com terminais procederam à atualização, que tem um custo entre os 500 e os 1000 euros por unidade.

O problema não é o custo da atualização, mas as taxas que os bancos e as gestoras dos cartões cobram: e, brevemente, também a Apple.

Enquanto a ‘maçã’ tenta implementar o Apple Pay, vários gigantes norte-americanos estão a unir-se no consórcio MCX (de ‘Merchant Customer Exchang’) para lançar um sistema de pagamento alternativo e independente da banca: o CurrentC, que estará já em fase de testes.

Gigantes do retalho, como a Walmart e a Target, e a rede de farmácias CVS são alguns dos nomes mais sonantes do MCX.

Para além de evitar o pagamento de taxas, a aplicação do CurrentC vai levar os consumidores a prestarem informações bancárias às lojas. Através deste sistema, o MCX passa a aceder a informação que é, ainda, exclusiva dos grandes grupos financeiros e da banca.

Em troca desta perda de privacidade, os clientes serão aliciados com promoções e campanhas personalizadas, adiantam os responsáveis do MCX.

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