Gigante norte-americana afirma que ao longo de seis meses recebeu cerca de cinco mil pedidos de informações sobre os seus clientes. Marca da maçã revela no entanto que a grande parte desses estavam relacionados com questões de crimes ou mesmo preventivas.
Depois de empresas como Facebook e Microsoft, que confirmaram na semana passada terem recebido pedidos de informações dos seus utilizadores por parte do programa PRISM, agora é a vez de outra gigante norte-americana revelar que foi também alvo de espionagem por parte de organizações governamentais dirigidas sob o comando de Barack Obama.
A Apple confirmou este fim de semana que entre janeiro e maio deste ano recebeu cerca de cinco mil pedidos de informações.
Estes casos estão a ‘acender’ a polémica nos Estados Unidos, onde o programa Prism tem sido fortemente criticado entre a população.
Contudo, e olhando às justificação que a Apple dá, pode até nem ser caso para tal.
Segundo a marca da maçã, grande parte dos pedidos de informações solicitados pelos EUA foram relacionados com questões criminais, ou seja, a tentativa de resolver casos de homicídios, assaltos, entre outros. Além disso houveram também pedidos para situações preventivas, relacionadas com risco de suicídio por exemplo:
“Normalmente recebemos pedidos da polícia que tentam investigar roubos ou outros crimes, que procuram uma criança desaparecida ou tentam encontrar um doente com Alzheimer, ou mesmo em casos que procuram evitar que alguém se suicide”, pode ler-se num comunicado oficial da Apple.
Recorde-se que a polémica ‘rebentou’ desde que Edward Snowden, um antigo espião da CIA, revelou a dois jornais norte-americanos os processos por detrás do programa Prism, onde segundo o próprio os EUA tinham ‘porta aberta’ para servidores de várias empresas como Google, Facebook ou Microsoft.