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Fenómeno das apostas cresce com o Mundial do Catar

Procura das casas de apostas aumenta com o Mundial do Catar, num fenómeno que se verifica em Portugal e noutros países.

O futebol sempre habitou um lugar especial na memória coletiva e no entretenimento do povo. O nervosismo, a alegria, a festa mas também a tristeza e o desânimo jogam juntos de cada vez que a bola rola no relvado.

Jogadores e treinadores elevados ao patamar de ídolos, dirigentes também, porque os há que assim são encarados, e sempre rivalidades presentes e passadas, encaminhando as coisas para o futuro também. Rivalidade nas palavras e nos gestos ou atos. No fundo, o futebol é isto tudo e mais alguma coisa. E é por isso que gostamos tanto de o seguir e acompanhar.

O futebol é uma arte da qual todos julgam saber. Uns muito, outros poucos, mas todos alguma coisa. Faz parte do ADN e o futebol é, para muito boa gente, uma espécie de GPS que traça o destino semanal. Se o clube ganha, os dias são de glória. Se perde, a coisa tem tudo para correr mal.

“Jogar futebol é muito simples, difícil é jogar um futebol simples”

O futebol tem história e um legado impressionante, mas sempre capaz de se reinventar sendo nos tempos mais modernos algo mensurável, analisável e, portanto, memorizável. Para muitos, é previsível e com rigor e análise é possível antecipar jogadas, movimentações e comportamentos em campo, como se o ser humano fosse robotizado.

Era contra esta visão mecanizada do futebol que Cruijff, um eterno caminhante na sabedoria do jogo, ensinou que “jogar futebol é muito simples, difícil é jogar um futebol simples.”

E está na simplicidade de tornar as coisas no futebol a receita para o sucesso. E é essa receita que muitos procuram, por exemplo, no fenómeno das apostas desportivas, uma euforia que se tem gerado nos últimos anos em Portugal, e não só, com muitos clubes a serem patrocinados por casas de apostas e mesmo a principal competição do país a ter como principal patrocinador uma casa de apostas.

E este é mais um sinal de uma realidade evidente: o aumento das apostas, em resultado do Mundial de Clubes, que se disputa no Catar.

O maior evento de seleções está a funcionar como um impulsionador nesta área de negócio, que atravessa diferentes áreas.

O parceiro da Liga e os patrocinadores dos três grandes

A I Liga de futebol voltou a ter nas últimas épocas como parceiro uma das marcas mais conhecidas nas apostas desportivas, sendo que o atual campeão nacional, o FC Porto, mas também os rivais Benfica e Sporting têm como patrocinadores outra casa de apostas.

No fundo, trata-se de uma tendência que acompanha a adesão que o fenómeno tem tido. Já há algumas épocas atrás que as apostas representavam fontes de receita para os cofres dos clubes. É uma espécie de ‘abono de família’.

E o fenómeno cresce cada vez mais quer nas apostas que são feitas à distância de um clique, quer nas que são feitas numa base territorial.

E a verdade é que as apostas e previsões sempre têm acompanhado os jogos de futebol em Portugal. O ‘velhinho’ Totobola, já com mais de seis décadas, ainda continua a ter uma legião de fãs, ainda que a euforia seja cada vez maior nas plataformas que na rede se espalham com possibilidades e chamamentos de lucros variados para os apostadores.

Jogo responsável e com proteção aos vulneráveis

A legislação em Portugal tem procurado acompanhar a tendência e têm surgido medidas legais tendo em vista dar cobertura legal ao mercado, e com isso acautelar a vertente do jogador mas também do meio.

O governo português aprovou, em 2015, um conjunto de regras especiais naquele que ficou determinado ser o Regime Jurídico dos Jogos e Apostas Online (RJO).

O Decreto-Lei n.º 66/2015, de 29 de abril, estabeleceu os termos e condições para o exercício da atividade de exploração e prática dos jogos e apostas online em Portugal.

Estimular ao jogo responsável e com coerência passou a ser uma das tarefas também do Estado, no fundo também uma das obrigações enquanto entidade pública que deve pautar-se pelo incentivo das boas práticas e proteger os mais vulneráveis.

Também as instituições que tutelam o futebol foram convidadas, e aceitaram o desafio, de pautar as regras de jogo de forma clara para quem a integridade das competições possam estar sempre em primeiro lugar.

O combate à viciação de resultados é uma missão que todos os atores deste fenómeno assumem perante o Estado, acolhendo as indicações como desígnios a cumprir, seguindo sempre as normas europeias.

O enquadramento legal das apostas em Portugal segue assim uma linha paralela a vários dos seus parceiros da União Europeia que também tiveram de legislar a respeito de uma atividade em crescimento acentuado nos últimos anos.

Em Portugal são várias as licenças emitidas para empresas que exploram o jogo à cota. Ou seja, o apostador acaba por jogar contra a casa de apostas quando arrisca o seu palpite.

É que existem outras plataformas onde a casa de apostas funciona como mero intermediário entre os apostadores que arriscam palpites entre si. Mas, sem dúvida, que é na lógica do apostar contra a casa de apostas que o sucesso é maior, ou toma uma dimensão superior, pelo menos para quem se inicia.

Portal da Queixa com top de casas de apostas legais

Ponto fundamental neste texto é a segurança dos apostadores. Como em todas as áreas económicas, há operadores desonestos, que aproveitam a pouca informação de apostadores menos informados para retirar dividendos.

O combate ao jogo ilegal e, em particular, às casas de apostas ilegais é feito de diferentes formas. E uma delas encontra-se no Portal da Queixa, que criou um top de casas de apostas legais, tendo como base os índices de satisfação dos clientes.

Outra forma de evitar cair em fraudes é avaliar casas de apostas ou casinos, observando, por exemplo, se são licenciados.

Licenciamento no Reino Unido, Malta e Curaçao

Como forma de proteger os mais vulneráveis e eventuais quebras do que está legalmente estabelecido, o Estado fiscaliza e procura detetar eventuais ilegalidades, sobretudo com o aparecimento de plataformas não legais.

Os chamados ‘players’ que não têm autorização representam um perigo para o mercado e sobretudo para os jogadores que podem perder o seu dinheiro em plataformas que não são seguras e confiáveis.

A integridade está primeiro e exemplos de práticas bem sucedidas não faltam, tal como jurisprudência que acaba por influenciar as regras em outras regiões do mundo relativamente às apostas.

Os Estados Unidos da América foram um dos primeiros países a legislar a questão das apostas, tal como o Reino Unido.

Aliás, em terras de Sua Majestade até são passadas licenças para algumas das mais reputadas casas de apostas.

Reino Unido, Malta e Curaçao são três territórios marcadamente especiais na questão das apostas, uma vez que ‘player’ que se preze acaba por ter uma licença emitida por um destes três países.

Desafios constantes levam ao aparecimento de ‘explicadores’

Nesse sentido, os desafios que se colocam às apostas desportivas são constantes e por isso aparecem cada vez mais plataformas cujo papel visa explicar e ensinar estratégias relativamente a este mercado.

Estas plataformas vão ao detalhe nas recomendações que fazem para que a experiência do utilizador possa ser divertida, acima de tudo, e gere uma interação positiva.

É claro que ganhar faz parte do processo, tal como perder, mas a verdade é que ninguém vai a jogo seja no que for com a ideia de perder. No entanto, saber os riscos e estar preparado para a derrota acaba por ser meio caminho andado para o sucesso.

E várias são as plataformas confiáveis que acabam por explicar como apostar de forma regrada com dicas interessantes na ótica do utilizador, tendo por base pesquisas e consultas de especialistas na matéria das apostas.

O exemplo de Michael Jordan

Mesmo a experiência de quem perde pode ser útil, sabia? Aliás, não foi em vão que certo dia Michael Jordan, um dos desportistas mais reputados a nível mundial, histórico nome da NBA, disse que os erros cometidos e as derrotas o ajudaram a crescer.

“Pelas minhas contas, eu errei 9 mil arremessos na minha carreira. Eu falhei muitas vezes na minha vida. E isso só me fortaleceu”, admitiu Michael Jordan.

Para se apostar é necessário estar ciente do dinheiro que se tem para investir e dos riscos e benefícios que a tarefa acarreta.

Existem milhares de mercado de aposta sejam elas desportivas ou não. É possível apostar em eventos de entretenimento como concursos culinários, reality shows ou programas de talentos musicais como o The Voice.

O importante é a viagem e não tanto chegar rapidamente à meta. Aproveite para desfrutar da experiência.

Acima de tudo, como Andre Agassi, eterna lenda do ténis, explicou um dia, “nenhuma receita mirabolante substitui o bom e velho trabalho duro.”

É fundamental apostar em plataformas licenciadas e encarar as apostas como algo divertido. E não encarar o mercado como sendo um meio para enriquecer.

E que fique claro que este artigo não é, de todo, um incentivo às apostas. Trata-se de um texto que aborda um fenómeno presente em larga escala, no âmbito do desporto nacional e internacional, sendo, como deu para ver, alvo de trabalho legislativo em diferentes países.

Este texto serve, isso sim, para mostrar ao leitor como as apostas desportivas são algo que tem cobertura legislativa e devem, por isso, procurar sempre seguir recomendações a respeito de plataformas que sejam licenciadas.

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Etiquetas: Apostas Desportivas

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