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Após violações com enforcamento e estrangulamento, Índia lança apoio telefónico

violadas 210violadas e enforcadasAs mulheres do estado de Uttar Pradresh, na Índia, já podem recorrer a um serviço de apoio telefónico. O programa surge depois dos mediáticos casos de violação coletiva nos últimos dias, um dos quais terminou com o enforcamento de duas adolescentes e o outro com estrangulamento.

Akhilesh Yadav, presidente do governo regional de Uttar Pradresh, na Índia, anunciou ontem o lançamento de um serviço de apoio telefónico para mulheres.

A iniciativa, que será assegurada pela polícia, tem por objetivo permitir uma resposta mais rápida a uma denúncia de agressão sexual e uma maior proteção às vítimas, às denunciantes e às famílias das mesmas.

O anúncio de Akhilesh Yadav surgiu após o crescimento dos protestos contra o governo regional e a polícia, depois dos dois escândalos de violação coletiva e assassinato dos últimos dias.

Também ontem, a polícia anunciou ter descoberto o corpo de uma mulher de 22 anos que fora violada em grupo e obrigada a beber ácido, sendo posteriormente estrangulada até à morte. No domingo, centenas de pessoas concentraram-se, em protesto, junto à sede do governo regional, com a polícia a ter de usar a força para terminar com a manifestação.

Foi também em Uttar Pradresh que, há menos de uma semana, duas adolescentes, com 14 e 15 anos, foram violadas por cinco homens e enforcadas numa árvore.

De permeio, foi também notícia o internato de solidariedade social, na Índia, onde as crianças eram violadas e obrigadas a comer fezes  de cão e vómito.

As leis relativas à violência sexual têm sido alteradas para contemplar penas mais pesadas para os agressores desde que, em dezembro de 2012, uma mulher morreu após ser violada em grupo dentro de um autocarro.

Nos casos de crime sexual, a pena poderá ser a condenação à morte quando a vítima morrer ou ficar em coma.

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