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“Apoios” de PR e PM portugueses são exemplo de fake news na campanha eleitoral da Guiné-Bissau

Os nomes do Presidente e primeiro-ministro de Portugal estão a ser “envolvidos” na campanha eleitoral, com grupos distintos a reclamarem “apoios” de Marcelo e António Costa através das redes sociais.

Nos últimos dias da campanha, aparecem textos nas páginas de simpatizantes de um e de outros com supostos “apoios” de Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, recomendando o voto em figuras diferentes da política guineense.

Segundo o que se lê, tanto Marcelo como Costa “consideram” que os políticos que supostamente apoiam serão os ideais para levar a Guiné-Bissau para o desenvolvimento.

Os apoiantes de Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), afirmam que Marcelo Rebelo de Sousa terá “recomendado o voto” naquele político, como sendo “único capaz de mudar” o país.

O texto do suposto apoio a Domingos Simões Pereira é acompanhado de uma fotografia de Marcelo Rebelo de Sousa, numa sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Na página dos simpatizantes do Movimento de Alternância Democrática (MADEM, partido recém-criado por dissidentes do PAIGC) António Costa é referido como tendo apelado ao voto naquele partido.

De acordo com o texto que é atribuído à Costa, o primeiro-ministro de Portugal destaca um alegado “apoio incondicional” ao MADEM, partido que os guineenses deviam fazer confiança nas eleições de 10 de março.

Costa é apontando como tendo dito que se o MADEM for a preferência dos guineenses, irá trabalhar para que a livre circulação de pessoas e bens seja uma realidade entre Portugal e a Guiné-Bissau.

Até Donald Trump é citado como tendo declarado o seu apoio ao MADEM, segundo as páginas nas redes sociais dos apoiantes deste partido liderado pelo empresário Braima Camará, que é candidato a primeiro-ministro guineense.

A estes alegados apoios de dirigentes estrangeiros, alguns ‘internautas’ respondem com repúdio, mas há quem se sinta confiante na vitória do seu partido, enaltecendo as qualidades do seu líder, alegadamente reconhecido internacionalmente.

Os guineenses vão votar no dia 10 de março para escolha de 102 deputados que vão constituir um novo parlamento, após quatro anos de crise político-institucional.

Lusa

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