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Apoios às touradas: Saiba como votaram os nossos eurodeputados

tourada

Um dia depois do Parlamento Europeu ter proibido o ‘desvio’ de fundos europeus para financiar “atividades taurinas das quais resulte a morte do touro”, a associação Vida Animal foi ver como votaram os eurodeputados portugueses. Saiba quem foram os nove que votaram contra.

Foi por larga maioria que o Parlamento Europeu votou a proibição do ‘desvio’ de financiamento comunitário para atividades das quais “resulte a morte do touro”, com 438 votos a favor e 199 contra.

Mas a representação nacional em Estrasburgo acabou por dar um ‘empate técnico’, com tantos votos a favor como contra: nove.

A estes somam-se duas abstenções e um não voto, pois o de Maria João Rodrigues (PS) não aparece na listagem fornecida pelo Parlamento Europeu.

Mas quem são estes nove portugueses que, ao representarem o país nesta matéria, defenderam que apoios comunitários à agricultura possam ser utilizados para matar touros?

A resposta foi dada pela Vida Animal – Associação de defesa dos direitos dos animais, que identifica nomes, partidos e sentido de voto.

Por partidos, salta à vista que a direita votou contra e a esquerda a favor da emenda. Porém, uma análise mais atenta mostra que dois socialistas ‘furaram’ esta tendência: Pedro Silva Pereira e Carlos Zorrinho alinharam ao lado de Carlos Coelho, José Manuel Fernandes, Cláudia Monteiro de Aguiar, Paulo Rangel, Sofia Ribeiro e Fernando Ruas (PSD) e Nuno Melo (CDS) contra a emenda.

Francisco Assis, Ana Gomes e Liliana Rodrigues foram os socialistas que ajudaram a aprovar a medida, tal como os comunistas João Ferreira, Miguel Viegas e Inês Cristina Zuber. Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, José Inácio Faria, do MPT, e Marinho e Pinto também votaram a favor.

“No ano passado, apenas três eurodeputadas – Ana Gomes, Liliana Rodrigues e Marisa Matias – haviam votado a favor da proposta, tendo havido 10 portugueses a votarem contra, dois a absterem-se a seis a prescindirem de votar”, lembrou a Vida Animal, destacando a “grande mudança de opinião” na generalidade do Parlamento Europeu.

Francisco Assis foi o único a passar do ‘contra’ para o ‘a favor’, enquanto José Inácio Faria se tinha abstido no ano passado.

Nuno Melo, que também se absteve em 2014, votou agora contra.

Elisa Ferreira, que tinha votado contra, absteve-se nesta última votação, tal como Ricardo Serrão Santos, que não votou no ano passado.

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