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Apoiantes do PNR manifestaram-se em Lisboa em solidariedade com forças de segurança

Cerca de 20 apoiantes do Partido Nacional Renovador (PNR) manifestaram-se hoje, em frente ao Ministério da Administração Interna (MAI) e, depois, junto à sede do Bloco de Esquerda (BE), em Lisboa, em solidariedade com as forças de segurança.

“O PNR, mais uma vez, está a condenar este ambiente que se vive, que é um drama para as polícias, que é a perseguição sistemática às nossas forças da ordem por fazerem o seu trabalho”, afirmou o presidente do PNR, José Pinto Coelho, à agência Lusa.

Na sequência dos acontecimentos no bairro da Jamaica, no Seixal, e dos atos de vandalismo na Área Metropolitana de Lisboa e em Setúbal, a concentração dos apoiantes do PNR começou pelas 18:00, em frente ao MAI, onde entregaram uma carta de apoio às forças de segurança, dirigida ao ministro Eduardo Cabrita, cumpriram um minuto de palmas em solidariedade com os polícias e cantaram o hino nacional.

Cerca das 19:00, os apoiantes do PNR subiram da Praça do Comércio até à sede do BE, na rua da Palma, onde se concentraram a cerca de 300 metros do edifício dos bloquistas, sempre acompanhados por elementos da PSP, inclusive elementos das Equipas de Intervenção Rápida.

Ali, pediram a “ilegalização do SOS Racismo”, que apelidaram de “braço armado do BE”.

Na sede do BE estava colocada uma tarja a dizer “30 anos sem José Carvalho”, antigo dirigente do Partido Socialista Revolucionário (PSR), que morreu assassinado à porta da sede do partido em 1989.

No domingo passado, a polícia foi chamada a Vale de Chícharos (conhecido por Bairro da Jamaica, no Seixal), após ter sido alertada para “uma desordem entre duas mulheres”, na sequência da qual resultaram feridos, sem gravidade, cinco civis e um agente.

Na segunda-feira, decorreu uma manifestação contra a violência policial, convocada nas redes sociais, em frente ao Ministério da Administração Interna, em Lisboa, que resultou em quatro detenções por apedrejamento aos agentes da PSP, de acordo com a polícia.

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