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Apneia do sono afeta crescimento das crianças

Cerca de três por cento das crianças sofre de apneia obstrutiva do sono, um distúrbio que está associado a défice de crescimento, problemas comportamentais, complicações cardiovasculares e disfunções neurocognitivas. O Dia Mundial do Sono assinala-se a 18 de março.

Estima-se que três em cada 100 crianças padeçam de apneia obstrutiva do sono, problema que está ligado a défice de crescimento, problemas comportamentais, complicações cardiovasculares e disfunções neurocognitivas.

“A prevalência poderá ser superior, uma vez que esta doença é frequentemente sub diagnosticada pelos especialistas médicos e os sintomas são desvalorizados pelos pais, o que conduz a um diagnóstico tardio“, alerta Luísa Monteiro, coordenadora da Unidade de Otorrinolaringologia do Hospital Lusíadas Lisboa.

De acordo com a especialista, uma criança com apneia obstrutiva do sono “apresenta-se, geralmente, magra porque gasta muitas calorias com o esforço respiratório, com olheiras, com adenoides e amígdalas aumentadas, muito irritada ou agitada, pouco concentrada na escola e com comportamentos antissociais na relação com os colegas e amigos”.

“Quase sempre a apneia do sono é acompanhada de roncopatia. Há crianças que mesmo acordadas têm uma respiração muito ruidosa e difícil durante a inspiração”, assinala.

Durante o sono podem ocorrer algumas alterações do ritmo respiratório que poderão ser inofensivas ou fisiológicas.

No entanto, quando ocorre um período de ausência de inspiração de alguns segundos, ou quando “falha” mais que um ciclo respiratório de acordo com o ritmo que se estava a verificar, isto corresponde a uma apneia.

“A criança com apneia obstrutiva do sono tem geralmente um sono agitado, com microdespertares, procurando uma posição mais cómoda, baba a cama, tem aumento da transpiração e muito raramente pode voltar a ‘molhar’ a cama. Durante os períodos de apneia, a concentração do oxigénio no sangue pode baixar significativamente e o valor de dióxido carbono retido pode aumentar”, explica Luísa Monteiro.

A remoção das amígdalas e dos adenoides tem uma taxa de cura desta doença, em média, entre os 75 e 100 por cento.

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