Durante três horas, o Hospital de Mirandela não teve energia elétrica. A administração hospitalar revelou que teve de ligar o gerador para fazer funcionar a rede de emergência. “Esta avaria não provocou problemas de maior”, garantiu o gabinete de comunicação da ULSNE.

Uma falha quase deixava o Hospital de Mirandela, no distrito de Bragança, sem energia elétrica.

E foi ‘quase’ porque a administração hospitalar mandou ligar o gerador para fazer funcionar a rede de emergência.

Segundo o gabinete de comunicação e imagem da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE), citado pela Lusa, o ‘apagão’ foi provocado por uma sobrecarga elétrica no quadro geral da segunda maior unidade hospitalar do Nordeste Transmontano.

Entre as 08h30 e as 11h30 de hoje, o Hospital de Mirandela manteve-me em funcionamento graças ao gerador.

Por escrito, a ULSNE revelou que a avaria ocorre “por responsabilidade do fornecedor externo de energia”, tendo afetado “o quadro geral daquela unidade devido ao facto de ter queimado não um, mas dois fusíveis de média tensão”, os quais foram substituídos.

A situação provocou atrasos em alguns serviços, como os administrativos e nas consultas externas.

“Apesar do natural transtorno, esta avaria não provocou problemas de maior, uma vez que existem duas redes de fornecimento de energia: a normal e a de emergência, alimentada por um gerador, e à qual estão permanentemente ligadas todas as áreas vitais à prestação de cuidados de saúde”, salientou a ULSNE.

De acordo com a nota fornecida à Lusa, “foi efetuada a assistência prevista aos utentes, sendo de salientar que o Bloco Operatório não funcionou, mas devido à greve dos profissionais de enfermagem em curso durante o dia de hoje”.

Caso não tivesse havido greve, ainda segundo a ULSNE, o Bloco Operatório “estava preparado para operar, mesmo na situação de falha” da energia elétrica.