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Aos 62 anos foi mãe e está a borrifar-se para os críticos

Chama-se Lina Alvarez, é espanhola e ganhou mediatismo porque aos 62 anos deu à luz o terceiro filho. À saída do hospital da cidade de Lugo, na Galiza, segura a menina que não nasceu tarde, mas duas semanas antes do que o previsto. “Estou imensamente grata pelo facto de a vida me ter dado esta preciosidade”, conta. Veja o vídeo.

“É verdade que quando ela tiver 30 anos eu vou ter 92. Mas com 30 anos ela já estará criada e a expectativa de vida é cada vez maior… Além de que tenho muita saúde. Por outro lado, muitos avós têm que se encarregar de cuidar dos netos, porque os pais não

podem…”.

Criticada. Lina Alvarez foi criticada por querer ser mãe aos 62 anos de idade, recorrendo a inseminação artificial. No entanto, esta espanhola nunca teve paciência para ouvir quem lhe apontava o dedo.

Médica de profissão, quis provar ao mundo que os sonhos devem ser concretizados, quando os riscos são calculados.

Enfrentar uma gravidez aos 62 anos seria sempre arriscado, mas esta médica espanhola tinha uma história de vida, uma prática que contraria teorias.

Há 28 anos, sem os riscos que agora lhe foram apontados, teve o primeiro filho, que por negligência médica durante a gravidez nasceu com paralisia cerebral.

Há 11 anos, Lina foi mãe do segundo filho, Samuel, um menino saudável. Faltava cumprir o sonho de ter uma menina, que chega agora. Tarde de mais, defendem os críticos, demasiadamente cedo, reage a ciência, uma vez que o parto até foi prematuro.

A menina só deveria ter nascido em meados de novembro, mas problemas de tensão alta durante a gravidez conduzir esta mulher ao hospital, para um parto antecipado, através de cesariana.

Na cidade de Lugo, à saída da unidade de saúde onde viveu a sua terceira grande alegria, Lina Alvarez tinha estampada no rosto a sua imensa alegria.

As lágrimas de emoção correram também no rosto do médico que acompanhou esta espanhola.

Lina Alvarez voltou para casa com a menina, que nasceu saudável. Foi recuperar das emoções, descansar, desfrutar da companhia da filha. E não é a única pessoa feliz.

“O meu filho mais velho tem sorrido muito mais desde que a irmã nasceu. E isso, para mim, vale muito mais do que qualquer crítica que eu possa receber”, revela.

Em Espanha, tal como em Portugal, não há limites de idade para a inseminação artificial, mas os médicos recomendam que não se recorra ao procedimento depois dos 50 anos.

Lina, médica de profissão, acreditou que seria possível dar à luz uma vez mais.

Veja o vídeo:

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