A morte de um soldado foi pré-anunciada por Michael Adebowale, suspeito que escrevera no Facebook, em 2012, que iria matar um militar britânico: Lee Rigby. Adebowale cumpriu a palavra, cinco meses depois, sendo que, segundo os investigadores do crime, a rede social deveria ter informado as autoridades daquela informação.
A morte do soldado britânico Drummer Lee Rigby, de 25 anos de idade, ocorreu em Londres de 2013. Está a ser investigada e, segundo a BBC, foi pré-anunciada no Facebook por um dos dois homens suspeitos do crime.
Michael Adebowale escreveu na rede social, em dezembro de 2012, cinco meses antes do crime, que iria matar um militar. Referia-se a Lee Rigby, que foi de facto assassinado, em maio do ano passado.
A BBC revela que Adebowale trocou informações, no Facebook, com outro interlocutor, escrevendo que estava a planear “a morte de um soldado, de forma muito chocante”.
Para os investigadores do Intelligence and Security Committee (o ISC têm a investigação em mãos), esta informação deveria ter sido fornecida pela rede social às autoridades.
Desse modo, poderia ser tomadas as diligências necessárias, de forma a averiguar se a ameaça de Michael Adebowale tinha fundamento ou poderia ser concretizada.
A verdade é que a rede social ‘ignorou’ essa ameaça, o que, segundo a estação pública britânica, mereceu crítica daquela entidade.
Lee Rigby foi mesmo assassinado, o que, para o ISC, representa uma falha do dever de denúncia.
Por seu turno, o Facebook defende-se com as suas políticas, que são públicas e impedem a troca de informação relacionada com atos criminosos ou com terrorismo.
Todos esses conteúdos estão banidos da rede social.
Lee Rigby era um jovem militar em início de carreira. Integrava o exército britânico desde 2006. Nos meses antes da sua morte tinha estado no Afeganistão, ao serviço do Regimento Real de Infantaria britânica. Na altura da sua morte, o seu filho tinha 2 anos de idade.