Motociclismo

António Maio fez 400 km com a moto danificada numa queda

O ‘azar bateu à porta’ de António Maio na quarta etapa do 42º Rali Dakar. Na especial de 459 km o piloto português sofreu uma queda e danificou a Yamaha # 53.

Foram 400 quilómetros difíceis para o alentejano, porque o guiador e o braço de suspensão osicilante da moto ficaram partidos.

António Maio fez o que pôde para não perder muito tempo, mas a descida na classificação geral das duas rodas foi inevitável, ocupando agora o 36º posto, quando na véspera estava já no top 20.

Um revés que pelo menos não teve consequências físicas para o capitão da GNR, que improvisou para chegar ao fim da etapa, e que mostrou determinação para concluir a mais importante prova de todo-o-terreno do mundo.

António Maio já só pensa em recuperar algum do tempo perdido na tirada de amanhã: “Hoje não foi um dia fácil. Tive uma queda logo ao quilometro 30 da especial que fisicamente não me afetou, mas que deixou a mota muito maltratada porque andou aos trambolhões nas pedras e foi difícil conseguir colocá-la novamente a andar”.

“Fiz os possíveis para a arranjar. Coloquei umas cintas no volante e assim consegui chegar ao acampamento. Foi uma grande vitória ter chegado ao fim desta especial que foi bastante dura”, acrescentou o piloto de Borba, que agora vai tentar ter a Yamaha em condições para a tirada de quinta-feira.

Esta quinta etapa vai conduzir os concorrentes a um percurso predominantemente dominado pela areia onde as rochas gigantescas servirão como pontos de referência para evitar erros de navegação. Neste dia, que terá 353 km cumpridos ao cronometro, as descidas acentuadas vão obrigar a dar uso a técnicas de condução ainda mais avançadas.

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