Motociclismo

António Maio entre os três primeiros da categoria G2

António Maio voltou a ter uma grande atuação, naquela que foi a terceira etapa do 42º Rali Dakar.

Numa tirada de 503 km em ‘loop’ com partida e chegada em Neom e uma especial de 404 km, o piloto alentejano foi o melhor português na competição das motos, e o 24º na etapa das duas rodas.

Assim Maio pôde manter o 19º lugar da classificação geral das motos e o terceiro da classificação G2, reservada aos pilotos que não fazem parte da elite da prova ‘rainha’ do todo-o-terreno mundial.

O piloto de Borba fez bom uso da Yamaha # 53 num percurso que em grande parte foi cumprindo na zona da Arábia Saudita junto à fronteira com a Jordânia e onde o rali subiu à sua altitude mais alta (1400 metros), mas sem problemas de maior daquele que agora é também o melhor ‘motard’ português em prova.

“Foi uma etapa difícil com muitos quilómetros. Houve um problema num Way Point que não estava bem marcado e acabou por me fazer perder algum ritmo. De resto correu bem. A mota está impecável e acima de tudo estou satisfeito por fazer mais uma etapa sem percalços”, considerou António Maio.

O piloto, que também é capitão da GNR, referiu ainda: “O meu objetivo é fazer uma boa gestão da mecânica, apesar de por vezes me apetecer acelerar um pouco mais. No entanto, numa corrida como estas é preciso pensar em cada etapa de forma isolada e por isso o meu foco é chegar ao fim com a mota em bom estado para minimizar os problemas que sabemos que vão surgir mais cedo ou mais tarde”.

A quarta etapa distuta-se amanhã e vai ligar Neom a Al-`Ula e conta com um setor seletivo de 459km. A rota deste dia inclui passagens por pistas arenosas e gravilha. No entanto, não convém exceder a velocidade pois será necessário estar atento à navegação.

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