Motociclismo

António Maio conserva segundo lugar não elite

A segunda etapa do 42º Rali Dakar correu a António Maio tão bem ou melhor que a da véspera. Foi 19º na classificação das motos e manteve a segunda posição entre os não elite (G2).

O alentejano foi também o segundo melhor português nas duas rodas, o que dá bem a ideia da forma em que está, tirando bom partido da sua Yamaha, naquela que foi a primeira parte da etapa ‘super maratona’ que amanhã se concluirá em Neom.

“Foi uma etapa longa, no total fizemos 360km. A especial foi muito variada pois encontramos pistas rápidas e com muita pedra. Hoje não tive qualquer tipo de problemas e estou muito feliz por ter terminado mais uma especial sem avarias na mota, sem quedas nem erros de navegação”, conta António Maio.

O piloto de Borba diz que a ‘receita’ foi um pouco mais da mesma aplicada na etapa anterior: “Arranquei num bom lugar e consegui imprimir um ritmo seguro e confortável o que me permitiu gerir a minha corrida de uma forma segura tal como tinha planeado. Sinto que estou bem fisicamente o que é uma mais-valia, porque neste rali a atenção é fulcral”.

“Encontramos zonas bastante perigosas com areia que esconde pedras pontiagudas e é preciso ter muito cuidado para não haver falhas. Estou satisfeito com este início de rali e agora o objetivo é manter este ritmo até ao fim”, explicou ainda o piloto da Yamaha # 53.

Amanhã realiza-se a primeira etapa em ‘loop’ deste Dakar 2020. O percurso será cumprido em torno da cidade de Neom e contará com um setor seletivo com 404km. Os pilotos serão conduzidos junto à fronteira com a Jordânia num trilho com montanhas e vales para explorar num tapete de areia. Durante esta especial a prova alcançará o seu ponto mais alto: 1.400 metros.

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