O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou os ataques “agressivos” contra o complexo das Nações Unidas em Mogadíscio, capital da Somália, desejando uma “rápida recuperação para os feridos.
Em comunicado na terça-feira, através de um porta-voz da ONU, Guterres lembrou que a “intencionalidade de ataques armados contra o pessoal das Nações Unidas pode constituir uma violação do direito internacional humanitário”.
Além disso, o responsável máximo da ONU pediu ao Governo somali que investigue rapidamente estes ataques e que leve os responsáveis à justiça.
Tais atos, sublinhou, não diminuirão a “firme determinação da Organização das Nações Unidas em continuar a apoiar o povo e o Governo da Somália nos seus esforços para construir a paz e a estabilidade no país”.
De acordo com vários meios de comunicação internacionais, três pessoas, duas delas membros da ONU e um empreiteiro, ficaram feridas no primeiro dia do ano, depois de vários morteiros embater embaterem no complexo da ONU em Mogadishu.
De acordo com uma declaração do Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para a Somália, Nicholas Haysom, as vítimas não correm risco de vida.
Nicholas Haysom atribuiu o ataque à milícia radical somali Al Shabab (Juventude em árabe).