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António Costa promete combate político à proposta orçamental da Comissão Europeia

O primeiro-ministro vincou hoje o “não” aos cortes na Política Agrícola Comum (PAC) e nos fundos de coesão, admitiu que Portugal possa estar entre os penalizados e advertiu que a atitude de Bruxelas favorece os populismos.

António Costa falava no debate quinzenal, na Assembleia da República, em resposta a uma intervenção antes feita pelo ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Fernando Rocha Andrade, que se pronunciou de forma crítica sobre a proposta da Comissão Europeia relativa ao quadro financeiro plurianual.

Embora sem conhecer ainda os quadros nacionais do orçamento plurianual proposto por Bruxelas, António Costa reiterou a sua rejeição face a um corte de cinco por cento na PAC e de 10 por cento na política de coesão.

“Seja qual for a situação – e há quem tenha suspeitas de que os cortes relativamente a Portugal seriam superiores à média -, consideramos esta proposta de Bruxelas um mau ponto de partida que não poderemos aceitar. Partimos com uma posição construtiva, mas dizemos não aos cortes na política de coesão e não aos cortes na política agrícola, sobretudo no segundo pilar da PAC”, acentuou António Costa.

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