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António Costa: “Pensionistas vão receber as suas pensões” (vídeo)

Secretário-geral do PS garante pagamento na íntegra das pensões, quer no presente, quer no futuro. António Costa recusa, sequer, sentar-se à mesa de negociações para discutir esta matéria, como sugeriu a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e também o ministro da tutela, Pedro Mota Soares, que falou num “amplo consenso” para cortar pensões. Veja o vídeo.

O secretário-geral do PS, António Costa, participou numa sessão de esclarecimento, em Lisboa, onde abordou algumas das medidas que farão parte do programa de Governo. E foi esclarecedor. Não admite, sequer, discutir a possibilidade.

“Que fique claro: para o PS, não há qualquer disponibilidade para hoje ou amanhã fazer qualquer tipo de compromisso que conduza ao corte de pensões”, afirmou.

O líder do PS fala das pensões atuais e também das futuras: “Garantir aos pensionistas de hoje a confiança de que vão receber as suas pensões é garantir aos pensionistas de amanhã que podem ter confiança num sistema que honra hoje as suas obrigações e honrará amanhã as obrigações que tiver para com eles”.

Relativamente à redução da Taxa Social Única (TSU) proposta pelo PS, e que tem gerado críticas, não sai da agenda de António Costa.

“A diminuição da contribuição para a Segurança Social durante um período de três anos tem um efeito imediato de aumentar o rendimento disponível das famílias sem que isso ponha em casa a sustentabilidade da Segurança Social”, defende.

Relativamente à TSU das empresas, o secretário-geral do PS salienta que não pretende diminuir as contribuições, mas fazer com que estas incidam cada vez mais sobre os lucros, e não nos custos com a contratação.

“O que está em causa não é baixar a TSU das empresas. É saber qual é a base de incidência das contribuições das empresas para a Segurança Social. Deve ser só a massa salarial, ou também os lucros? A nossa resposta é: deve ser cada vez mais os lucros”, salientou António Costa.

E isso tem outra vantagem, segundo Costa. “Na negociação coletiva, os sindicatos ganham margem de manobra para conseguir aumentos salariais”, conclui.

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