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António Costa, a bonança depois da tempestade

Quase três anos de apatia política e desconfiança por parte de todo o eleitorado, foi esta a liderança de José António Seguro. Gostava de ter algo de positivo a apontar ao PS neste momento, mas simplesmente não existe nada nestes três anos que seja digno disso.

António Costa não tinha grandes alternativas depois deste massacre que foram as Europeias, o PS foi juntamente com a coligação (PSD/CDS) o grande derrotado, apenas mais um deputado do que um governo de medidas obscenas e de completo genocídio económico e social da população portuguesa. Um governo que nunca se importou, a meu ver, com uma reeleição, que tentou ao máximo em 4 anos de mandato aplicar todas e quaisquer medidas radicais que consta nos manuais que idolatram.

Ainda não pagaram a conta política dessa atitude, pois bem, está a chegar no nome e figura de António Costa. Agora sim poderemos ver um PSD/CDS completamente esmagado nas próximas legislativas. Assim espero pelo menos.

Seguro nunca foi líder, nunca foi convincente, nunca foi alternativa no fundo. Nunca se esforçou para ser, e se o fez algo está muito errado no aparelho partidário do Partido Socialista. Já Costa não irá ter de se esforçar muito para fazer tudo o que Seguro não fez, porque no fundo é tudo o que ele é: Alternativa, confiança, capacidade, discernimento, incisivo, imagem forte, discurso coeso e fluido, determinado e decidido ao contrario do volátil Seguro.

Ainda assim nem toda esta determinação o fizeram passar a perna a Seguro a meio da ‘corrida’, quando teve oportunidade, antes das Autárquicas leia-se, não se candidatou à liderança do partido, acabou por fazer história nessas eleições, dando lhe ainda mais nome e imagem para os tempos que agora se avizinham.

{loadposition inline}Estarei com António Costa, com a única alternativa para levar o país a bom porto, e espero que agora, com uma nova liderança (ganhando a luta interna obviamente) sejam possíveis acordos com a Esquerda, o erro de Seguro sempre foi pensar que teria tudo nas suas mãos e não precisaria de ninguém.

Se tivesse procurado apoio no PCP, Bloco e nas grandes figuras do Partido como Soares, Manuel Alegre, António Costa e Almeida Santos por exemplo, talvez tivesse tido outra sorte e os portugueses vissem em Seguro alternativa.

António Costa tem agora pela frente várias batalhas, todas difíceis e complexas, mas terá certamente um apoio importante do país e dos apoiantes do partido, que muitos durante 3 anos deixaram de o ser. Que seja o principio do fim desta desgovernação radical e cega.

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