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Cavaco arrasa “verborreia frenética” de Marcelo

Cavaco Silva não referiu o nome do sucessor no Palácio de Belém, mas deixou um recado para Marcelo bem fácil de ler nas entrelinhas, usando como exemplo o Presidente da França: “A sua estratégia contrasta com a verborreia frenética da maioria dos políticos europeus dos nossos dias, ainda que não digam nada de relevante”.

Com Marcelo Rebelo de Sousa a registar uma proximidade com o povo nunca vista nos antecessores (vai aos incêndios, à praia, até à caixa multibanco…), o Presidente da República que o antecedeu deixou uma crítica (pouco) velada à “verborreia frenética” do atual inquilino do Palácio de Belém.

Elogiando o Presidente francês por dizer “não à promiscuidade no relacionamento com jornalistas”, Cavaco Silva disparou, sem referir nomes, contra Marcelo e outros políticos portugueses: “A sua estratégia contrasta com a verborreia frenética da maioria dos políticos europeus dos nossos dias, ainda que não digam nada de relevante”.

Uma provocação que continuou na forma de uma questão, a propósito de Emmanuel Macron não se pronunciar sobre “a atividade política” partidária: “Quantos em Portugal teriam coragem para dizer isto?”

Um Presidente da República, no entender de Cavaco Silva, que ocupou o cargo entre 2006 e 2016, tem de ser “um Deus de palavra rara no seu Olimpo”, como era Júpiter.

As afirmações do anterior Presidente foram proferidas durante uma iniciativa do PSD, partido que Cavaco Silva liderou entre 1985 e 1995.

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