A antiga presidente e fundadora da associação Raríssimas, Paula Brito da Costa, deve à instituição quase 350 mil euros, de acordo com dados publicados na página oficial da entidade.
No dia em que decorreu a Assembleia Geral da Raríssimas, para apresentação e aprovação do relatório e contas do exercício de 2017, e para divulgar os resultados de uma auditoria às contas da associação até 2017, foram divulgados dados que indicam essas dívidas, relacionadas nomeadamente com alimentação e transporte.
O documento oficial (Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados) lembra que em janeiro de 2018 foi instaurado um processo disciplinar a Paula Brito da Costa, no seguimento do escândalo relacionado com a instituição do final de 2017.
A Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais Raras, foi fundada em abril de 2002 e destina-se a apoiar pessoas com doenças raras. Em dezembro de 2017 uma reportagem na TVI denunciava irregularidades na gestão da associação.
O escândalo levou à demissão do então secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, e afastou a presidente da associação, Paula Brito da Costa, que segundo as notícias da altura usava o dinheiro da Raríssimas para gastos pessoais.
Segundo o documento publicado na página da associação, no âmbito do processo disciplinar foram identificadas despesas não relacionadas com a atividade da Raríssimas, como reembolso de despesas de alimentação em simultâneo com subsídio de alimentação, “reembolso de despesas estranhas à atividade da entidade”, e quilómetros pagos por deslocações não efetuadas, quer a Paula Brito da Costa quer ao seu marido.
Paula Brito da Costa deve devolver à Raríssimas 349.308,11 euros, a que acresce montantes pagos a título de remuneração.
A decisão final do processo foi comunicada a Paula Brito da Costa a 24 de agosto do ano passado, “aguardando-se ainda a competente decisão judicial sobre o desfecho do processo”.
Além de todas as contas sobre a associação no final de 2017 o documento contém também outras informações, como a de que a Casa dos Marcos, na Moita, onde funciona a Raríssimas, está hipotecada, ou que um terreno que tinha sido cedido na Maia já não está disponível por não ter sido cumprido o contrato.
E diz que na sequência do escândalo de 2017 houve “repercussões graves ao nível dos apoios recebidos de parceiros e mecenas” e que a instituição se encontra “num período de fragilidade económica e financeira”.
Fonte da instituição ouvida pela Lusa disse que no último ano saiu da Raríssimas “grande número de funcionários”.
A próxima Assembleia Geral da associação realiza-se em maio, disse a fonte.
Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…
Leonardo da Vinci recorda-se a 2 de maio, dia da morte do maior génio da…
O relatório Threat Landscape Report, da S21sec, garante que os atacantes adaptaram as suas técnicas…
Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 30 de…
Joana Bento Rodrigues - Ortopedista /Membro da Direção da SPOT A modalidade de Pilates foi…
A propósito do Dia do Trabalhador conheça os maiores erros de ética empresarial Quando os…