Repórter conhecido pelas suas habituais presenças nos conflitos do Médio Oriente teve um ataque de asma enquanto abandonava a Síria, que está a ferre e fogo. Fotografo que o acompanhava ainda tentou a reanimação mas de nada valeu.

Anthony Shadid, um jornalista do New York Times e um dos mais respeitados no que toca à cobertura de zonas de conflito, morreu esta semana vítima de um ataque de asma. Anthony, mais um colega fotógrafo, abandonavam o país a pé, tentando alcançar a fronteira da Turquia.

Segundo fonte norte-americana, a causa da morte poderá estar relacionada com a presença constante de cavalos na zona, um dos animais que desponta mais reações alérgicas em asmáticos. Para já, ainda não são no entanto conhecidas ao certo as causas da morte.

O corpo de Anthony foi transportado pelo colega, após este ainda ter tentado por alguns minutos a reanimação.

Shadid tinha ascendência líbia. O New York Times já lamentou a perda e classifica mesmo Anthony como um dos mais promissores jornalistas da era moderna.

Na sua carreira, destacam-se os dois prémios Pulitzer, o maior reconhecimento que um jornalista pode ter a nível mundial, ganhos em 2004 e 2010, pelo seu trabalho desenvolvido na guerra do Iraque. Além do New York Times, Anthony Shadid colaborou também com o Washington Post, com a Associated Press e com o Boston Globe, ao longo de mais de 20 anos de carreira. Tinha 43 anos.