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O ano trouxe mais nascimentos em Portugal, mas nem tudo são boas notícias

De 1 de janeiro a 28 de dezembro, nasceram em Portugal 82381 bebés, o que significa um acréscimo de 1147 partos, em comparação com igual período do ano anterior. Mas nem tudo são boas notícias.

Segundo dados do Instituto dos Registos e do Notariado, divulgados pelo Correio da Manhã, 2016 trouxe mais bebés do que o ano anterior. Porém, o processo de desertificação do interior avança, mesmo com bons sinais demográficos no País.

Há uma evolução demográfica positiva, que se vem acentuando nos últimos anos. De acordo com os dados do Instituto dos Registos e do Notariado, do Ministério da Justiça, desde 2014 que a tendência de aumento se verifica.

Aquele ano marca, aliás, uma inversão. Em 2013 nasceram 78 779, verificando-se uma quebra em 2014, para 78 307. Diversos fatores políticos e sociológicos ajudam a compreender esta quebra (num ano de incerteza e de perda de rendimentos).

Porém, 2015 marca uma viragem e nascem 82 126 (mais 3819 do que em 2014).

E apesar de 2016 ainda não ter terminado, há uma certeza: já nasceram mais bebés, até 28 de dezembro, do que em todo o ano anterior. Foram registados 82381, durante este período, o que representa um crescimento de 255 partos.

Lisboa e o concelho onde se contam mais nascimentos, com uma média de 35 por dia. Segue-se o Porto, com uma média de 12,6. No interior, Viseu regista apenas uma média de 2,6 por dia.

Os números divulgados pelo Correio da Manhã demonstram, assim, que o processo de desertificação do interior do País está imparável. Em Castanheira de Pera, por exemplo, só se contaram cinco partos.

Outro dado curioso é quantidade de concelhos onde nasceram menos de 50 bebés. Do total dos 305, há 117 abaixo daquele registo.

Contam-se ainda três municípios (repita-se: municípios) em que não houve qualquer nascimento, em 2016. São eles Lagoa, Calheta e Corvo, todos no arquipélago dos Açores.

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