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Angola sai da recessão e cresce 1,9 por cento este ano

A consultora FocusEconomics estima que a economia de Angola cresça 1,9 por cento este ano, depois de dois anos de recessão, e acelere para os 2,3 por cento em 2019, antecipando menos défice e dívida pública.

“A economia deve emergir da recessão em 2018 devido aos preços mais altos do petróleo, que são benéficos para o segundo maior produtor de petróleo na África subsariana”, escrevem os consultores na análise deste mês às economias africanas, enviada esta semana aos investidores e a que a Lusa teve acesso.

Os analistas da FocusEconomics esperam um crescimento económico de 1,9 por cento este ano e uma aceleração para 2,3 por cento em 2019, e depois uma subida para 2,8 por cento em 2020 e 3,3 por cento e 3,8 por cento nos dois primeiros anos da próxima década.

A dívida pública, por seu turno, deverá aumentar de 64,1 por cento no ano passado para 73,7 por cento este ano, mas depois deverá descer para 68,6 por cento e 67,2 por cento até 2020, caindo para 61,4 por cento em 2022.

Para já, dizem, “uma forte recuperação económicas ainda está por se materializar este ano, já que o indicador de clima económico manteve-se solidamente em terreno negativo no primeiro trimestre”, nos 14 pontos negativos, uma tendência que se mantém desde 2015, um ano depois da descida dos preços do petróleo, no verão anterior.

Elogiando as reformas lançadas pelo Governo do Presidente João Lourenço, e vincando que “o FMI elogia as políticas económicas”, a FocusEconomics acrescenta que “o setor privado deve beneficiar significativamente das reformas estruturais e do empenho do Governo no aumento da concorrência no mercado interno”.

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