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Angola quer apoio da União Europeia para diversificar economia

O Governo angolano pediu hoje, em Luanda, o apoio da União Europeia, enquanto “importante parceiro” de Angola, para ajudar a superar os constrangimentos que ainda encontra no seu desafio de diversificar a economia.

A posição foi hoje expressa pelo ministro das Relações Exteriores angolano, Manuel Augusto, quando discursava na cerimónia de abertura da IV reunião Angola-União Europeia, no âmbito do programa Caminho Conjunto, que contou com a presença da vice-primeira ministra da Roménia, Ana Birchall.

Segundo o chefe da diplomacia angolana, o Governo vai continuar a defender uma política externa propícia a uma cooperação cada vez mais ativa e diversificada com a União Europeia.

“A União Europeia representa hoje uma força política económica cada vez mais ativa nas nossas relações. Contamos por isso com a União Europeia como um importante parceiro que nos pode ajudar a superar os constrangimentos que ainda encontramos para colocar a economia angolana ao serviço do desenvolvimento, do progresso e do bem-estar das populações”, disse.

Manuel Augusto frisou ainda o desejo de que as partes reforcem o mecanismo de Caminho Conjunto, “um modelo de cooperação que, a curto, médio e longo prazos, possa contribuir para reverter o atual quadro de meros exportadores de matérias-primas, para fabricantes de produtos manufaturados industrializados, como garantia de uma maior oferta de emprego e de oportunidade de negócios”.

O chefe da diplomacia angolana destacou também o caráter cada vez mais dinâmico e abrangente da relação entre Angola e a União Europeia, incluindo em questões de paz e segurança, crescimento sustentável e criação de emprego.

“Dá-nos a certeza que a mesma (relação) seja uma componente importante da política externa angolana, através do reforço da cooperação, da unidade de ação, na procura de formas mais eficazes para a realização desta agenda bilateral”, frisou.

“Neste particular, Angola tem intensificado o diálogo político-diplomático através da troca de informações no tocante à resolução de conflitos em África, de uma forma geral, e na região dos Grandes Lagos, em particular, bem como troca de informações sobre a situação na região da SADC (Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral) dentro da aplicação dos princípios desta plataforma que é o Caminho Conjunto”, ajuntou.

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