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Angola encerrou 2000 igrejas e 2000 centros de culto ilegais

A ministra da Cultura de Angola, Carolina Cerqueira, revelou hoje que foram encerradas 2.000 igrejas e 2.000 centros de culto em situação ilegal no país.

Carolina Cerqueira falava na cidade da Praia, em Cabo Verde, onde participa na XI reunião de ministros da Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A governante demonstrava, desta forma, que a pasta da Cultura em Angola também se estende pelo “tecido social das pessoas”.

“A pobreza, a escassez de serviços sociais e culturais levam a que as populações usem a religião para enfrentar os problemas do dia a dia”, adiantou.

Segundo a ministra da Cultura angolana, o executivo decidiu “balizar” a atuação das religiões em Angola, o que se tem vindo a traduzir no encerramento daqueles que não estão legais.

Até ao momento, revelou, foram encerradas 2.000 igrejas ilegais e 2.000 centros de culto ilegais.

A ministra congratulou-se com o facto de Angola ser este ano, e pela primeira vez, Capital Mundial da Paz.

Entretanto, a Assembleia Nacional de Angola aprovou em 23 de janeiro, por unanimidade, a nova Lei sobre a Liberdade de Religião, Crença e Culto, diploma legal que define regras para disciplinar a constituição e organização das confissões religiosas.

Angola conta atualmente com apenas cerca de 77 igrejas legalizadas.

A proliferação das várias igrejas foi alvo de uma atenção especial do Governo angolano a partir de fins de agosto de 2018 e, no início de outubro, o executivo do Presidente João Lourenço decidiu extinguir as plataformas ecuménicas no país, cuja criação data de junho de 2015, para “normalizar o exercício da liberdade da religião, crença e culto” previsto na Constituição.

Na anterior legislação, estava definido que, para organizar a prática religiosa, havia seis plataformas ecuménicas – Conselho de Reavivamento em Angola (CIRA), União das Igrejas do Espírito Santo (UIESA), Fórum Cristão Angolano (FCA), Aliança das Igrejas Africanas (AIA), Igreja de Coligação Cristã (ICCA) e Convenção Nacional de Igrejas Cristãs em Angola (CONICA).

De acordo com o documento, as confissões religiosas cujos processos tenham resultado de desmembramento, cisão e que exerçam atividade religiosa que não atente contra a lei e os bons costumes deveriam suprimir as inconformidades rapidamente.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricaAngola

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